Publicidade
Publicidade
26/09/2002
-
09h39
da Folha Online
Um estudante universitário morreu na tarde de ontem ao escorregar de uma cachoeira onde iria praticar rapel, em Votorantim (102 km de SP). Ele caiu de uma altura de cerca de 40 metros.
Segundo a polícia, Flávio Masashi Kichisc, 19, aluno do curso de Biologia, foi até a cachoeira da represa de Itupararanga com dois amigos da PUC de Sorocaba (100 km de SP), que já haviam praticado o esporte e conheciam o local. Flávio disse aos amigos que também gostaria de fazer rapel na cachoeira.
Mike Temme Galindo, 20, e Bruno Leoneti, 23, disseram à polícia que, ao chegarem ao topo da montanha, indicaram para Flávio o local onde estava fincado um gancho, para que as cordas fossem fixadas.
"Eles disseram que apontaram o local onde estava o gancho. O rapaz foi olhar, perdeu o equilíbrio e caiu", disse o titular da 1ª delegacia do município, delegado Eliel Vieira Santos. O material de rapel foi encontrado em uma mochila de Flávio. Os outros dois estudantes não levaram o equipamento.
O rapel é uma técnica de descida de paredões e cachoeiras com o auxílio de cordas. Pode ser positiva (com apoio dos pés no paredão) ou negativa (sem apoio dos pés).
Mike e Bruno caminharam até uma estrada de terra e acionaram o Corpo de Bombeiros pelo celular. O corpo do universitário foi encontrado em um lago.
O boletim de ocorrência foi registrado como morte a esclarecer. O corpo do estudante foi levado para o IML para saber se ele sofreu algum problema de saúde, desmaiou ou sentiu tontura ao se aproximar do topo da cachoeira, por exemplo. Paralelamente, a polícia aguarda resultado de exames periciais feitos no local.
"Vamos aguardar os resultados para podermos definir a causa da queda", disse o delegado. "As pessoas que vão praticar esse tipo de esporte têm de ter bom senso e cautela, principalmente se não conhecem a região. Elas precisam estar presas por uma corda até mesmo para olhar o local."
Outros destaques do dia:
Casa de acusado de pedofilia é incendiada
Adolescentes de SP são suspeitos de manter site com pornografia infantil
Bombeiros analisam prédio vizinho antes de recomeçar buscas no Rio
Ministério suspende regulamentação de contratos de radares eletrônicos
Universitário morre ao cair de cachoeira para praticar rapel
MILENA BUOSIda Folha Online
Um estudante universitário morreu na tarde de ontem ao escorregar de uma cachoeira onde iria praticar rapel, em Votorantim (102 km de SP). Ele caiu de uma altura de cerca de 40 metros.
Segundo a polícia, Flávio Masashi Kichisc, 19, aluno do curso de Biologia, foi até a cachoeira da represa de Itupararanga com dois amigos da PUC de Sorocaba (100 km de SP), que já haviam praticado o esporte e conheciam o local. Flávio disse aos amigos que também gostaria de fazer rapel na cachoeira.
Mike Temme Galindo, 20, e Bruno Leoneti, 23, disseram à polícia que, ao chegarem ao topo da montanha, indicaram para Flávio o local onde estava fincado um gancho, para que as cordas fossem fixadas.
"Eles disseram que apontaram o local onde estava o gancho. O rapaz foi olhar, perdeu o equilíbrio e caiu", disse o titular da 1ª delegacia do município, delegado Eliel Vieira Santos. O material de rapel foi encontrado em uma mochila de Flávio. Os outros dois estudantes não levaram o equipamento.
O rapel é uma técnica de descida de paredões e cachoeiras com o auxílio de cordas. Pode ser positiva (com apoio dos pés no paredão) ou negativa (sem apoio dos pés).
Mike e Bruno caminharam até uma estrada de terra e acionaram o Corpo de Bombeiros pelo celular. O corpo do universitário foi encontrado em um lago.
O boletim de ocorrência foi registrado como morte a esclarecer. O corpo do estudante foi levado para o IML para saber se ele sofreu algum problema de saúde, desmaiou ou sentiu tontura ao se aproximar do topo da cachoeira, por exemplo. Paralelamente, a polícia aguarda resultado de exames periciais feitos no local.
"Vamos aguardar os resultados para podermos definir a causa da queda", disse o delegado. "As pessoas que vão praticar esse tipo de esporte têm de ter bom senso e cautela, principalmente se não conhecem a região. Elas precisam estar presas por uma corda até mesmo para olhar o local."
Outros destaques do dia:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice