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28/09/2002 - 21h50

Reforma da catedral pode acelerar recuperação do centro de SP

LÍVIA MARRA
da Folha Online

Cercada por moradores de rua, ambulantes e poluição está a catedral da Sé, no centro de São Paulo, que reabre as portas neste domingo, após quase três anos em obras de restauração e recuperação. Para mudar este cenário, a prefeitura investe em um programa de revitalização do centro.

O projeto prevê a recuperação de calçadas, poda de árvores, fiscalização de fachadas e controle do comércio ambulante, entre outros pontos.

O subprefeito Sé, Sérgio Torrecillas, admite que o problema de moradores de rua "é mais agudo" na região, mas afirma que o projeto de revitalização é um "efeito dominó".

Segundo ele, a expectativa é de que os serviços de melhoria incentivem empresas a voltarem para a região, assim como a população procure o centro para morar.

Para Torrecillas, a reabertura da catedral pode ajudar o processo. "A catedral é um marco", disse.

Obras

O orçamento do programa para este ano era de R$ 5 milhões, que já foi "quase todo gasto", conforme o subprefeito.

A recuperação da calçada da praça da Sé, onde está localizada a catedral, começou a ser feita a cerca de um mês e a previsão é de que as obras sejam concluídas até o final do ano.

"Com a reabertura da catedral, queremos entregar pelo menos a frente um pouco melhor. Mas os trabalhos não terminaram", disse Torrecillas.

Outros trechos do centro também passam por recuperação das calçadas.

Entre outros serviços que estão sendo feitos na intenção de "revitalizar" o centro, o subprefeito cita o trabalho de fiscalização a ambulantes e jornaleiros.

Segundo Torrecillas, a fiscalização é intensificada em ruas onde os serviços de melhoria já terminaram.

"Nesses locais começamos uma fiscalização mais forte ao comércio ambulante, mas camelôs irregulares migram".

O centro da cidade abriga cerca de 10 mil ambulantes. Apenas 1.500 deles são cadastrados na prefeitura.

Segurança

Conforme o subprefeito, "a idéia da prefeitura não é mexer só no físico, mas no coração". Para atender moradores de rua, segundo ele, a Secretaria de Assistência Social está abrindo mais vagas em albergues, embora encontre resistência dos moradores de rua.

"É uma opção para a população de rua".

Árvores e matos foram podados há cerca de quatro meses para assegurar a segurança na região.

"Foram podadas árvores e tirados os matos perto, principalmente, da estação [do metrô], para que não sirva de esconderijo", disse o subprefeito.

Leia mais:

  • Especial Catedral da Sé - Folha Online

    E veja também:

  • Site de Religiões da Folha Online
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