Publicidade
Publicidade
70% dos casos graves de gripe suína não têm fator de risco
Publicidade
ANGELA PINHO
JOHANNA NUBLAT
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Pelo menos sete de cada dez pacientes com quadro grave de gripe A (H1N1) diagnosticados no Brasil até o final desta semana não tinham nenhum fator de risco. A conclusão foi feita com base em dados do Ministério da Saúde que consideram como fatores de risco gravidez, idade (mais de 60 anos e menos de dois) e doenças crônicas como hipertensão e diabetes.
O protocolo da pasta estabelece que só pacientes com essas características ou com quadro grave poderão tomar o Tamiflu, remédio para gripe suína.
O Brasil já registrou 222 pessoas com quadro grave da doença. Dessas, no máximo 65 tinham algum fator de risco. Algumas delas podem estar enquadradas em mais de uma categoria. Não há dados disponíveis para fazer a mesma análise em relação à gripe comum.
Os fatores de risco aumentam a possibilidade de os pacientes infectados piorarem e passarem a ter dificuldade para respirar, além de tosse e febre.
Por isso, o Ministério da Saúde recomenda que essas pessoas intensifiquem as medidas de prevenção -evitar ficar em ambientes fechados ou aglomerações por período longo, lavar as mãos e não compartilhar objetos de uso pessoal.
A orientação do ministério é que quem não se enquadra nesses critérios não tome o Tamiflu por conta própria. Embora não esteja à venda nas farmácias brasileiras, o remédio pode ser comprado no Uruguai e em alguns sites na internet.
Jovens
Os dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde sugerem que os jovens com idade entre 10 e 19 anos estão mais vulneráveis à nova epidemia.
Dos casos graves já diagnosticados, 17,7% estão nessa faixa etária, o que só ocorre em 7,9% dos piores casos de gripe comum. A faixa que concentra mais casos, para ambos os vírus, é a de 20 a 49 anos.
Análise do ministério mostra que o vírus da gripe A atinge 60% das pessoas que apresentaram algum vírus respiratório confirmado em exame dos laboratórios credenciados. Isso pode sugerir que a nova gripe está tomando o lugar da gripe sazonal, segundo o governo.
Novo número
O governo retirou das estatísticas oficiais de vítimas da gripe suína cinco mortes ainda em investigação no RS. Com isso e com as mortes divulgadas ontem, o total de óbitos foi a 33.
O diretor da Vigilância Epidemiológica, Eduardo Hage, disse que a orientação de evitar lugares fechados por tempo longo é para todas as pessoas com fator de risco. Na quinta, o ministro José Gomes Temporão (Saúde) fizera a recomendação para as grávidas.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice
A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
avalie fechar
Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
avalie fechar
avalie fechar