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30/09/2002
-
14h06
da Folha Online, no Rio
O fechamento do comércio ocorrido hoje em diversos pontos do Rio, Niterói e São Gonçalo foi provocado por "boatos", segundo o secretário da Segurança do Estado, Roberto Aguiar. Ele diz que os comerciantes podem abrir as portas porque a segurança está garantida.
"Eu garanto qualquer estabelecimento aberto. É boato. É uma forma de intimidar o Rio", disse.
Segundo a polícia, não ocorreu nenhum fato que justificasse a ação.
Lojas, bancos e escolas fecharam as portas por determinação de supostos traficantes. Nove pessoas foram detidas, sendo dois menores de idade. Eles serão investigados.
Roberto Aguiar afirma que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, não teria condições de articular o movimento do interior do Batalhão de Choque da Polícia Militar, onde está detido.
Houve a hipótese de o toque de recolher ter sido imposto por causa das restrições ao grupo de Beira-Mar, transferido para o batalhão da PM após rebelião do dia 11 que destruiu Bangu 1.
"Há de um lado um movimento de reação ao crime organizado e também o aproveitamento de grupos políticos para aumentar o pânico", disse Aguiar.
Para a governadora do Estado, Benedita da Silva (PT), candidata à reeleição, a ação de criminosos teve conotação política.
"Alguém pode estar se aproveitando do fato do tráfico em determinadas ocasiões, determinar [o fechamento do comércio] e se aproveitar desse fato para disseminar o medo. Isso a gente não pode descartar", afirmou o delegado Zaqueu Teixeira, chefe da Polícia Civil do Rio.
Leia mais Especial Tráfico no Rio
Boatos para "intimidar o Rio" fecharam comércio, diz secretário
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
O fechamento do comércio ocorrido hoje em diversos pontos do Rio, Niterói e São Gonçalo foi provocado por "boatos", segundo o secretário da Segurança do Estado, Roberto Aguiar. Ele diz que os comerciantes podem abrir as portas porque a segurança está garantida.
"Eu garanto qualquer estabelecimento aberto. É boato. É uma forma de intimidar o Rio", disse.
Segundo a polícia, não ocorreu nenhum fato que justificasse a ação.
Lojas, bancos e escolas fecharam as portas por determinação de supostos traficantes. Nove pessoas foram detidas, sendo dois menores de idade. Eles serão investigados.
Roberto Aguiar afirma que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, não teria condições de articular o movimento do interior do Batalhão de Choque da Polícia Militar, onde está detido.
Houve a hipótese de o toque de recolher ter sido imposto por causa das restrições ao grupo de Beira-Mar, transferido para o batalhão da PM após rebelião do dia 11 que destruiu Bangu 1.
"Há de um lado um movimento de reação ao crime organizado e também o aproveitamento de grupos políticos para aumentar o pânico", disse Aguiar.
Para a governadora do Estado, Benedita da Silva (PT), candidata à reeleição, a ação de criminosos teve conotação política.
"Alguém pode estar se aproveitando do fato do tráfico em determinadas ocasiões, determinar [o fechamento do comércio] e se aproveitar desse fato para disseminar o medo. Isso a gente não pode descartar", afirmou o delegado Zaqueu Teixeira, chefe da Polícia Civil do Rio.
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