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01/10/2002
-
22h43
da Folha Online
Um ato ecumênico será realizado nesta quarta-feira na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, centro de São Paulo, para lembrar os 10 anos do massacre do Carandiru, como ficou conhecida a ação policial que resultou na morte de 111 presos na Casa de Detenção, em outubro de 1992.
No ato estarão presentes o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, Margarida Genevois, da Comissão Justiça e Paz, o vice-prefeito Hélio Bicudo, além de parlamentares e representantes de entidades de direitos humanos.
O coronel da reserva Ubiratan Guimarães, que à época comandou a ação da PM no Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão por co-autoria na morte de 102 presos e cinco tentativas de homicídio, em 30 de julho do ano passado. Por ser réu primário, recorre da sentença em liberdade.
O coronel disse que "cumpriu a lei" e que nenhuma das autoridades que estavam na Casa de Detenção, durante a rebelião de 92, tentou impedir a invasão do pavilhão 9 pela Polícia Militar,
Após a condenação, ele foi impedido de desfilar, em setembro do ano passado, nas comemorações de 9 de Julho em São Paulo. O coronel deveria encerrar o desfile com o regimento da corporação que leva como nome a data da revolução constitucionalista de 32, fardado com trajes da época, conforme a tradição para os ex-comandantes da cavalaria.
Por conta própria, após a proibição do Comando Geral da PM, Ubiratan decidiu participar das comemorações como civil, em cima de um jipe, com a roupa da cavalaria, e foi aplaudido. Ubiratan é hoje candidato a deputado estadual pelo PPB.
Leia mais sobre o Carandiru
Ato ecumênico marca 10 anos do massacre do Carandiru
MILENA BUOSIda Folha Online
Um ato ecumênico será realizado nesta quarta-feira na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, centro de São Paulo, para lembrar os 10 anos do massacre do Carandiru, como ficou conhecida a ação policial que resultou na morte de 111 presos na Casa de Detenção, em outubro de 1992.
No ato estarão presentes o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, Margarida Genevois, da Comissão Justiça e Paz, o vice-prefeito Hélio Bicudo, além de parlamentares e representantes de entidades de direitos humanos.
O coronel da reserva Ubiratan Guimarães, que à época comandou a ação da PM no Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão por co-autoria na morte de 102 presos e cinco tentativas de homicídio, em 30 de julho do ano passado. Por ser réu primário, recorre da sentença em liberdade.
O coronel disse que "cumpriu a lei" e que nenhuma das autoridades que estavam na Casa de Detenção, durante a rebelião de 92, tentou impedir a invasão do pavilhão 9 pela Polícia Militar,
Após a condenação, ele foi impedido de desfilar, em setembro do ano passado, nas comemorações de 9 de Julho em São Paulo. O coronel deveria encerrar o desfile com o regimento da corporação que leva como nome a data da revolução constitucionalista de 32, fardado com trajes da época, conforme a tradição para os ex-comandantes da cavalaria.
Por conta própria, após a proibição do Comando Geral da PM, Ubiratan decidiu participar das comemorações como civil, em cima de um jipe, com a roupa da cavalaria, e foi aplaudido. Ubiratan é hoje candidato a deputado estadual pelo PPB.
Leia mais sobre o Carandiru
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