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02/10/2002
-
09h20
da Agência Folha, em Curitiba
O corregedor da Polícia Civil do Paraná, Adauto de Oliveira, disse ontem que o delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, será alvo de um inquérito disciplinar. Ribeiro e o secretário da Segurança Pública, José Tavares, são suspeitos de prática de tráfico de influência em favor de um suposto chefe de quadrilha de roubo de cargas.
A investigação vem sendo conduzida pelo Ministério Público do Paraná. Os nomes de Tavares e Ribeiro aparecem em conversas telefônicas -grampeadas por ordem judicial-, trocadas pelos acusados de integrar a quadrilha.
A investigação corre na Comarca de Rio Negro e já resultou na prisão preventiva de 12 pessoas. Entre os presos está o delegado-chefe da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, Armando Marques Garcia. Ele e dois membros da equipe são suspeitos de extorquir dinheiro da quadrilha para liberar cargas interceptadas.
Segundo Oliveira, Tavares não será alcançado pela investigação. "Ele está acima, hierarquicamente, do corregedor."
Por meio de sua assessoria, o governador Jaime Lerner (PFL) disse ontem que a confiança no seu secretário está mantida. "As informações que Tavares deu à imprensa são as mesmas que passou ao governador, e Lerner ficou satisfeito com elas", disse o secretário da Comunicação Social, Deonilson Roldo.
Tavares se disse "tomado de surpresa e indignação" com o envolvimento do seu nome na investigação.
A defesa do delegado Garcia entrou ontem com habeas corpus no Tribunal de Justiça. Segundo o advogado Antonio Figueiredo Basto, a prisão do delegado "é a maior violência" que ele já teve oportunidade de ver.
Delegado será alvo de inquérito disciplinar no Paraná
MARI TORTATOda Agência Folha, em Curitiba
O corregedor da Polícia Civil do Paraná, Adauto de Oliveira, disse ontem que o delegado-geral da Polícia Civil, Leonyl Ribeiro, será alvo de um inquérito disciplinar. Ribeiro e o secretário da Segurança Pública, José Tavares, são suspeitos de prática de tráfico de influência em favor de um suposto chefe de quadrilha de roubo de cargas.
A investigação vem sendo conduzida pelo Ministério Público do Paraná. Os nomes de Tavares e Ribeiro aparecem em conversas telefônicas -grampeadas por ordem judicial-, trocadas pelos acusados de integrar a quadrilha.
A investigação corre na Comarca de Rio Negro e já resultou na prisão preventiva de 12 pessoas. Entre os presos está o delegado-chefe da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, Armando Marques Garcia. Ele e dois membros da equipe são suspeitos de extorquir dinheiro da quadrilha para liberar cargas interceptadas.
Segundo Oliveira, Tavares não será alcançado pela investigação. "Ele está acima, hierarquicamente, do corregedor."
Por meio de sua assessoria, o governador Jaime Lerner (PFL) disse ontem que a confiança no seu secretário está mantida. "As informações que Tavares deu à imprensa são as mesmas que passou ao governador, e Lerner ficou satisfeito com elas", disse o secretário da Comunicação Social, Deonilson Roldo.
Tavares se disse "tomado de surpresa e indignação" com o envolvimento do seu nome na investigação.
A defesa do delegado Garcia entrou ontem com habeas corpus no Tribunal de Justiça. Segundo o advogado Antonio Figueiredo Basto, a prisão do delegado "é a maior violência" que ele já teve oportunidade de ver.
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