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29/07/2000
-
19h41
da Folha Online
Os técnicos da central de controle da CPTM tentaram durante 5 minutos evitar a tragédia de trens em Perus, mas a falta de energia prejudicou a comunicação entre os funcionários.
Ao perceber que havia um trem desgovernado na linha, os técnicos tentaram primeiro avisar o trem que se encontrava na estação para que ele partisse, mas a falta de energia impediu o trem de fechar as portas e partir. Em seguida foi ativado um desvio, mas a composição passou direto, sem mudar seu trajeto.
Como último recurso, segundo o responsável pelas operações da CPTM na hora do acidente, foi emitido um aviso desesperado para que a composição que se encontrava parada na estação de Perus fosse evacuada. Mas os passageiros não tiveram tempo de sair do trem.
Uma gravação com as conversas entre os maquinistas e a central de controle da CPTM já está sendo analisado pela comissão de sindicância que apura as causas do acidente, que tem 15 dias para apresentar suas conclusões.
Trabalhos concluídos
Segundo a CPTM, o problema de energia que causou o acidente não foi responsabilidade da Eletropaulo, mas um problema interno da companhia.
A CPTM informou que nos últimos 15 dias o trecho onde ocorreu o acidente havia tido três problemas na rede elétrica.
O trabalho de busca e retirada das vítimas já foi concluído pelos bombeiros.
Mas a operação de retirada dos vagões deve se estender pela madrugada. Ainda há um vagão que está sendo içado por um guindaste e deve ser retirado da estação nas próximas horas.
O outro vagão, que ficou completamente destruído no acidente, será cortado em pedaços e encaminhado para um ferro-velho.
As informações são da "Rede Globo" e do Corpo de Bombeiros.
(Eduardo Cucolo)
Leia tudo sobre o desastre em Perus em nossa Página Especial
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Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Foram 5 minutos de pânico, diz CPTM
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Os técnicos da central de controle da CPTM tentaram durante 5 minutos evitar a tragédia de trens em Perus, mas a falta de energia prejudicou a comunicação entre os funcionários.
Ao perceber que havia um trem desgovernado na linha, os técnicos tentaram primeiro avisar o trem que se encontrava na estação para que ele partisse, mas a falta de energia impediu o trem de fechar as portas e partir. Em seguida foi ativado um desvio, mas a composição passou direto, sem mudar seu trajeto.
Como último recurso, segundo o responsável pelas operações da CPTM na hora do acidente, foi emitido um aviso desesperado para que a composição que se encontrava parada na estação de Perus fosse evacuada. Mas os passageiros não tiveram tempo de sair do trem.
Uma gravação com as conversas entre os maquinistas e a central de controle da CPTM já está sendo analisado pela comissão de sindicância que apura as causas do acidente, que tem 15 dias para apresentar suas conclusões.
Trabalhos concluídos
Segundo a CPTM, o problema de energia que causou o acidente não foi responsabilidade da Eletropaulo, mas um problema interno da companhia.
A CPTM informou que nos últimos 15 dias o trecho onde ocorreu o acidente havia tido três problemas na rede elétrica.
O trabalho de busca e retirada das vítimas já foi concluído pelos bombeiros.
Mas a operação de retirada dos vagões deve se estender pela madrugada. Ainda há um vagão que está sendo içado por um guindaste e deve ser retirado da estação nas próximas horas.
O outro vagão, que ficou completamente destruído no acidente, será cortado em pedaços e encaminhado para um ferro-velho.
As informações são da "Rede Globo" e do Corpo de Bombeiros.
(Eduardo Cucolo)
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