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31/07/2000
-
17h33
CAMILA TOSELLO
da Folha de S.Paulo
Os trens voltaram a circular na região de Perus (zona oeste) às 17h21 desta segunda-feira. As catracas da estação Perus estarão liberadas até que a unidade seja reformada, segundo a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.
"Só vamos voltar a cobrar passagens quando a estação apresentar condições para isso", disse o secretário, Claudio de Senna Frederico.
Ele tinha previsto, na sexta-feira, que os trens só voltariam a circular na região em duas semanas. "Fiquei surpreso com a agilidade", afirmou. O trabalho de remoção das ferragens dos trens acidentados e da passarela destruída foi feito no fim-de-semana.
No início da manhã, no entanto, a interdição da linha oeste da CPTM causou transtornos e tumulto na estação de Pirituba. O sistema emergencial para transportar passageiros entre o trecho que estava sem funcionar foi subestimado para as necessidades.
Passageiros acostumados a demorar cerca de uma hora e 30 minutos para chegar ao serviço levavam até quatro horas.
O Paese (Plano de Apoio às Empresas em Situação de Emergência) foi acionado e cerca de 50 ônibus foram deslocados para os usuários da linha oeste da CPTM. Mas o número de veículos disponíveis não foi suficiente para atender aos passageiros habituais.
A maioria dos usuários que viajavam de Franco da Rocha ou Francisco Morato para São Paulo, foram obrigados a desembarcar em Caieiras e pegar ônibus até Pirituba, onde então poderiam embarcar novamente no trem.
O mecânico Evanildo Leite, 24, conseguiu chegar ao trabalho depois de quatro horas. "Só em Caieiras eu fiquei duas horas esperando para pegar um ônibus."
Leite foi dispensado do trabalho por causa do atraso. "Pior que agora estou com medo de andar de trem. Minha irmã estava no acidente e ficou toda roxa."
Reinaldo Pedro Costa, 25, também perdeu o dia de trabalho por causa do atraso dos ônibus.
"Cheguei em Pirituba e liguei para o serviço para avisar que não iria", disse o vidraceiro, que desistiu de trabalhar e voltou para casa depois de demorar mais de três horas para chegar à estação Pirituba.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
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Linha de trem é reativada e catraca fica livre na estação de Perus
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Os trens voltaram a circular na região de Perus (zona oeste) às 17h21 desta segunda-feira. As catracas da estação Perus estarão liberadas até que a unidade seja reformada, segundo a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.
"Só vamos voltar a cobrar passagens quando a estação apresentar condições para isso", disse o secretário, Claudio de Senna Frederico.
Ele tinha previsto, na sexta-feira, que os trens só voltariam a circular na região em duas semanas. "Fiquei surpreso com a agilidade", afirmou. O trabalho de remoção das ferragens dos trens acidentados e da passarela destruída foi feito no fim-de-semana.
No início da manhã, no entanto, a interdição da linha oeste da CPTM causou transtornos e tumulto na estação de Pirituba. O sistema emergencial para transportar passageiros entre o trecho que estava sem funcionar foi subestimado para as necessidades.
Passageiros acostumados a demorar cerca de uma hora e 30 minutos para chegar ao serviço levavam até quatro horas.
O Paese (Plano de Apoio às Empresas em Situação de Emergência) foi acionado e cerca de 50 ônibus foram deslocados para os usuários da linha oeste da CPTM. Mas o número de veículos disponíveis não foi suficiente para atender aos passageiros habituais.
A maioria dos usuários que viajavam de Franco da Rocha ou Francisco Morato para São Paulo, foram obrigados a desembarcar em Caieiras e pegar ônibus até Pirituba, onde então poderiam embarcar novamente no trem.
O mecânico Evanildo Leite, 24, conseguiu chegar ao trabalho depois de quatro horas. "Só em Caieiras eu fiquei duas horas esperando para pegar um ônibus."
Leite foi dispensado do trabalho por causa do atraso. "Pior que agora estou com medo de andar de trem. Minha irmã estava no acidente e ficou toda roxa."
Reinaldo Pedro Costa, 25, também perdeu o dia de trabalho por causa do atraso dos ônibus.
"Cheguei em Pirituba e liguei para o serviço para avisar que não iria", disse o vidraceiro, que desistiu de trabalhar e voltou para casa depois de demorar mais de três horas para chegar à estação Pirituba.
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