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13/11/2002
-
08h37
Os depoimentos de Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, e Suzane Louise Richthofen, 19, acusados de assassinar o casal Richthofen, segundo informações do DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa):
O RELACIONAMENTO COM OS PAIS
Suzane disse que a relação com os pais era harmoniosa e que sua mãe apoiava o namoro com Daniel, mas que, em maio, passou a implicar com ele. Isso gerou várias discussões. No Dia das Mães, o pai chegou a dar-lhe um tapa no rosto
O PLANO
Daniel disse ter tido, há um mês, a idéia de matar os pais da namorada. O motivo: ela "não estava feliz com os pais porque eles não queriam que a gente namorasse mais". Já Suzane afirmou que o desejo de se livrarem dos pais surgiu em agosto. Ela alegou não saber quem teve a idéia
A ESCOLHA DO DIA
Suzane disse que resolveu colocar a idéia em prática na tarde do último dia 30. Foi para a casa de Daniel e depois ambos encontraram Cristian. De acordo com Daniel, a data foi escolhida ao acaso
OS PREPARATIVOS
Tanto Suzane quanto Daniel afirmam que deixaram Andreas, irmão dela, em um cibercafé depois de terem fumado maconha. A seguir, pegaram Cristian, irmão de Daniel, perto dali. Depois foram para a casa de Suzane, que acionou o controle remoto da garagem e entrou. Enquanto ela verificava se os pais estavam dormindo, os dois irmãos ficaram no carro esperando o sinal dela
O CRIME
Os irmãos entraram no quarto, e houve uma movimentação do casal. Usando barras de ferro, Daniel bateu em Manfred, e Cristian, em Marísia. Daniel afirma que molhou uma toalha com água e a passou no rosto de Manfred "para tentar voltar no tempo e ver que não tinha feito aquela realidade"
REVÓLVER, JÓIAS E DINHEIRO
Daniel afirmou que abriu o fundo falso do armário e retirou jóias e o revólver, colocando-o junto à cama. Durante a ação dos irmãos, Suzane abriu a pasta executiva marrom (ela sabia o segredo) onde ficavam dólares, euros e reais (em torno de US$ 5.000; R$ 8.000 e 1.000 euros) usados, em parte, para as despesas da casa. Segundo Suzane, as jóias e o dinheiro foram colocados na mochila de Cristian. Segundo Daniel, ele encontrou Suzane na sala após o assassinato. Os três reviraram a biblioteca, para simular um assalto.
ARMAS DO CRIME
Os dois irmãos põem a roupa suja, tênis, luvas cirúrgicas e as barras de ferro em um saco de lixo preto, que foi deixado no cruzamento das avenidas Vereador José Diniz e Vieira de Moraes
O DESFECHO
O casal deixa Cristian na casa dele e vai para o motel Colonial. Depois pegam Andreas no cibercafé. Daniel é deixado em casa. Andreas e Suzane chegam à casa dos pais, e ela, "fingindo perceber algo estranho", liga para Daniel, que recomenda que ela saia da casa e ligue para a polícia. Suzane e Andreas esperam a polícia do lado de fora da casa
A HERANÇA
Segundo Suzane, ela matou os pais por amor. De acordo com o namorado, no momento em que o crime estava sendo planejado, eles pensaram na herança que Suzane iria receber
Confira como foram os depoimentos de Suzane e Daniel
da Folha OnlineOs depoimentos de Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, e Suzane Louise Richthofen, 19, acusados de assassinar o casal Richthofen, segundo informações do DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa):
O RELACIONAMENTO COM OS PAIS
Suzane disse que a relação com os pais era harmoniosa e que sua mãe apoiava o namoro com Daniel, mas que, em maio, passou a implicar com ele. Isso gerou várias discussões. No Dia das Mães, o pai chegou a dar-lhe um tapa no rosto
O PLANO
Daniel disse ter tido, há um mês, a idéia de matar os pais da namorada. O motivo: ela "não estava feliz com os pais porque eles não queriam que a gente namorasse mais". Já Suzane afirmou que o desejo de se livrarem dos pais surgiu em agosto. Ela alegou não saber quem teve a idéia
A ESCOLHA DO DIA
Suzane disse que resolveu colocar a idéia em prática na tarde do último dia 30. Foi para a casa de Daniel e depois ambos encontraram Cristian. De acordo com Daniel, a data foi escolhida ao acaso
OS PREPARATIVOS
Tanto Suzane quanto Daniel afirmam que deixaram Andreas, irmão dela, em um cibercafé depois de terem fumado maconha. A seguir, pegaram Cristian, irmão de Daniel, perto dali. Depois foram para a casa de Suzane, que acionou o controle remoto da garagem e entrou. Enquanto ela verificava se os pais estavam dormindo, os dois irmãos ficaram no carro esperando o sinal dela
O CRIME
Os irmãos entraram no quarto, e houve uma movimentação do casal. Usando barras de ferro, Daniel bateu em Manfred, e Cristian, em Marísia. Daniel afirma que molhou uma toalha com água e a passou no rosto de Manfred "para tentar voltar no tempo e ver que não tinha feito aquela realidade"
REVÓLVER, JÓIAS E DINHEIRO
Daniel afirmou que abriu o fundo falso do armário e retirou jóias e o revólver, colocando-o junto à cama. Durante a ação dos irmãos, Suzane abriu a pasta executiva marrom (ela sabia o segredo) onde ficavam dólares, euros e reais (em torno de US$ 5.000; R$ 8.000 e 1.000 euros) usados, em parte, para as despesas da casa. Segundo Suzane, as jóias e o dinheiro foram colocados na mochila de Cristian. Segundo Daniel, ele encontrou Suzane na sala após o assassinato. Os três reviraram a biblioteca, para simular um assalto.
ARMAS DO CRIME
Os dois irmãos põem a roupa suja, tênis, luvas cirúrgicas e as barras de ferro em um saco de lixo preto, que foi deixado no cruzamento das avenidas Vereador José Diniz e Vieira de Moraes
O DESFECHO
O casal deixa Cristian na casa dele e vai para o motel Colonial. Depois pegam Andreas no cibercafé. Daniel é deixado em casa. Andreas e Suzane chegam à casa dos pais, e ela, "fingindo perceber algo estranho", liga para Daniel, que recomenda que ela saia da casa e ligue para a polícia. Suzane e Andreas esperam a polícia do lado de fora da casa
A HERANÇA
Segundo Suzane, ela matou os pais por amor. De acordo com o namorado, no momento em que o crime estava sendo planejado, eles pensaram na herança que Suzane iria receber
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