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13/11/2002
-
10h47
O filho do casal assassinado Marísia e Manfred von Richthofen, Andreas, 15, chegou à casa da família, no Brooklin, por volta das 10h, onde participará da reconstituição do crime. No local, também se encontram os acusados do crime Suzane, 19, também filha do casal, o namorado Daniel Cravinho, 21, e seu irmão Cristian.
O crime ocorreu na madrugada do dia 31 de outubro. O casal foi assassinado com pancadas na cabeça, em casa, na rua Zacarias de Góis, região do Brooklin, zona sul de São Paulo.
Andreas chegou acompanhado de uma advogada e não quis falar com a imprensa. A reconstituição do crime acontecerá separadamente.
O objetivo da reconstituição é tentar esclarecer com exatidão a participação de casa acusado.
A delegada Cintia Tucunduva, do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pelo inquérito, preferiu não citar as possíveis contradições dos interrogatórios. No entanto, entre as dúvidas levantadas pelo ministério público, está a participação direta ou não de Suzane nas agressões a seus pais. A promotoria quer saber também se a jovem ajudou na limpeza da cena do crime.
O crime
Os corpos de Manfred e Marísia foram descobertos na cama, na madrugada de 31 de outubro. O engenheiro tinha uma toalha branca no rosto e Marísia estava com um saco plástico na cabeça.
Na sexta-feira (8), após depoimentos que se estenderam pela madrugada, a Polícia Civil anunciou ter desvendado o crime.
Segundo o DHPP, Suzane, Daniel e Cristian planejaram e executaram o assassinato. A motivação seria a proibição do namoro de Suzane e Daniel e a consequente herança deixada pelo casal. Suzane afirmou que planejou a morte dos pais 'por amor' ao namorado.
A casa não tinha sinais de arrombamento e o alarme e sistema interno de televisão estavam desligados, o que levou a polícia a investigar a hipótese de o crime ter sido cometido por pessoas próximas às vítimas. A biblioteca estava revirada.
Um revólver calibre 38, do engenheiro, foi encontrado ao lado da cama. Conforme a polícia, a arma não foi usada.
Suzane disse à polícia, no dia do crime, que havia saído com o namorado e com o irmão na noite de 30 de outubro. Deixaram Andreas em um cibercafé e foram a um motel. Na volta, disse que encontrou as portas abertas e as luzes acesas.
Na ocasião, informou aos policiais do 27º Distrito Policial o desaparecimento de R$ 8.000 e US$ 5.000.
Durante novos depoimentos feitos ao DHPP, os policiais perceberam contradições entre as falas de Suzane, do irmão e do namorado.
Jóias foram encontradas no sítio da namorada de Cristian, C., 16, em Mairinque (66 km a oeste de São Paulo). Ela é uma das testemunhas da polícia.
Seu pai disse ontem, após depoimento da adolescente no DHPP, que Cristian chegou a ameaçar a filha de morte caso ela contasse para alguém sobre o assassinato. Disse também que Cristian passou com sua família o primeiro final de semana depois do crime, quando, provavelmente, escondeu as jóias na casa.
Andreas, 15, filho de casal assassinado, chega para reconstituição
da Folha OnlineO filho do casal assassinado Marísia e Manfred von Richthofen, Andreas, 15, chegou à casa da família, no Brooklin, por volta das 10h, onde participará da reconstituição do crime. No local, também se encontram os acusados do crime Suzane, 19, também filha do casal, o namorado Daniel Cravinho, 21, e seu irmão Cristian.
O crime ocorreu na madrugada do dia 31 de outubro. O casal foi assassinado com pancadas na cabeça, em casa, na rua Zacarias de Góis, região do Brooklin, zona sul de São Paulo.
Andreas chegou acompanhado de uma advogada e não quis falar com a imprensa. A reconstituição do crime acontecerá separadamente.
O objetivo da reconstituição é tentar esclarecer com exatidão a participação de casa acusado.
A delegada Cintia Tucunduva, do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pelo inquérito, preferiu não citar as possíveis contradições dos interrogatórios. No entanto, entre as dúvidas levantadas pelo ministério público, está a participação direta ou não de Suzane nas agressões a seus pais. A promotoria quer saber também se a jovem ajudou na limpeza da cena do crime.
O crime
Os corpos de Manfred e Marísia foram descobertos na cama, na madrugada de 31 de outubro. O engenheiro tinha uma toalha branca no rosto e Marísia estava com um saco plástico na cabeça.
Na sexta-feira (8), após depoimentos que se estenderam pela madrugada, a Polícia Civil anunciou ter desvendado o crime.
Segundo o DHPP, Suzane, Daniel e Cristian planejaram e executaram o assassinato. A motivação seria a proibição do namoro de Suzane e Daniel e a consequente herança deixada pelo casal. Suzane afirmou que planejou a morte dos pais 'por amor' ao namorado.
A casa não tinha sinais de arrombamento e o alarme e sistema interno de televisão estavam desligados, o que levou a polícia a investigar a hipótese de o crime ter sido cometido por pessoas próximas às vítimas. A biblioteca estava revirada.
Um revólver calibre 38, do engenheiro, foi encontrado ao lado da cama. Conforme a polícia, a arma não foi usada.
Suzane disse à polícia, no dia do crime, que havia saído com o namorado e com o irmão na noite de 30 de outubro. Deixaram Andreas em um cibercafé e foram a um motel. Na volta, disse que encontrou as portas abertas e as luzes acesas.
Na ocasião, informou aos policiais do 27º Distrito Policial o desaparecimento de R$ 8.000 e US$ 5.000.
Durante novos depoimentos feitos ao DHPP, os policiais perceberam contradições entre as falas de Suzane, do irmão e do namorado.
Jóias foram encontradas no sítio da namorada de Cristian, C., 16, em Mairinque (66 km a oeste de São Paulo). Ela é uma das testemunhas da polícia.
Seu pai disse ontem, após depoimento da adolescente no DHPP, que Cristian chegou a ameaçar a filha de morte caso ela contasse para alguém sobre o assassinato. Disse também que Cristian passou com sua família o primeiro final de semana depois do crime, quando, provavelmente, escondeu as jóias na casa.
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