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25/11/2002 - 08h51

Crimes ocorridos no mesmo dia dos Richthofen estão sem solução

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MARCO DE CASTRO
do Agora São Paulo

Entre a noite do dia 30 e a madrugada de 31 de outubro, quando Marísia von Richthofen, 50, e seu marido, Manfred von Richthofen, 49, foram mortos, houve outros sete homicídios na cidade de São Paulo. O assassinato do casal foi esclarecido nove dias depois, mas a maioria dos outros crimes continua sem solução.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, ao menos 16 policiais se empenharam para dar solução ao assassinato do casal Richthofen. Os três acusados _Suzane von Richthofen, 19, filha das vítimas, seu namorado Daniel Cravinhos, 21, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, 26_, estão presos.

Dos outros sete homicídios registrados naquela noite, só dois foram esclarecidos. Um deles teve como vítima o comerciante Sérgio Afif Sarruf, 46, dono da loja O Rei dos Armarinhos, na rua 25 de Março (região central). A mulher dele, Emilie Adaud Sarruf, 44, foi presa na mesma noite com a suposta arma do crime. Ela é acusada de matar o marido com um tiro.

O único assassinato que ocorreu naquela noite, teve uma vítima pobre e já foi esclarecido. Ocorreu na avenida Cláudio da Costa, no Jardim Aurora (zona leste da capital), onde o desempregado Washington Maurício da Silva, 34, foi morto com seis tiros.

Doze dias depois, os investigadores do 68º DP (Jardim Lajeado) prenderam o pintor Paulino Borges, 20, que confessou ter matado a vítima porque esta, segundo a polícia, havia chamado a mãe dele de "gostosa".

Há cinco casos sem solução, todos registrados na periferia. São as mortes do cobrador de lotação Vandeílson Sobral Pereira, 17, do adolescente Willian dos Santos Silva, 16, cuja profissão não foi informada, da desempregada Andrea Paredes Gomes Kalid, 25, e do repositor Renan dos Santos Silva, 19, além do duplo homicídio que vitimou a babá Daisy dos Santos Zacarias, 16, e o desempregado Leonardo Ferreira de Morais, 18. A estudante F.G.A.R., 14, foi baleada junto com Morais e Daisy, mas sobreviveu.

O 101º DP não deu detalhes sobre a investigação desse caso. Segundo a mãe de uma vítima, até hoje a polícia não foi à sua casa.

A investigação da morte de Vandeílson Pereira, vítima de latrocínio, cabe ao mesmo DP. O pai da vítima diz que a única testemunha deve depor à polícia amanhã.

No caso de Willian Silva, quatro testemunhas já foram ouvidas, mas nenhum suspeito foi identificado.

O homicídio de Renan Silva só começou a ser investigado 21 dias depois do crime. Mas nada foi resolvido ainda.

No caso de Andrea Kalid, uma assaltante de bancos, a única suspeita da polícia é que se trate de briga interna do PCC.
 

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