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23/10/2009 - 18h40

Piloto de helicóptero abatido no Rio diz que pouso forçado ocorreu em 90 segundos

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da Agência Brasil

O capitão da PM Marcelo Vaz, piloto do helicóptero abatido no último sábado por traficantes no morro São João (zona norte do Rio), afirmou nesta sexta-feira que passaram-se menos de 90 segundos entre o momento em que a aeronave foi atingida pelos tiros e o pouso forçado, em um campo de futebol nas proximidades.

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"O painel ainda não havia indicado que o avião havia sido atingido, mas eu escutei gritos de que havia fogo e de que havíamos sido alvejados. Eu procurei abstrair, pois a primeira coisa que pensei era que tinha que pousar a aeronave num local seguro", disse.

A declaração foi dada na manhã desta sexta, pouco antes da missa de sétimo dia realizada para homenagear os três policiais que estavam na aeronave e morreram após o pouso forçado, quando o helicóptero pegou fogo.

O capitão afirmou que a aeronave não bateu. "Se tivéssemos batido, eu estaria com fraturas e ninguém teria conseguido sair da aeronave, mas era muito fogo, e isso consumiu o aparelho."

O piloto disse que se desculpou com os familiares dos policiais mortos, já que os militares faziam parte de sua equipe e estavam sob seu comando. Após o pouso, Vaz disse que continuou a ouvir disparos dos criminosos na direção do helicóptero.

Voo

Nesta sexta, o piloto, que teve a mão queimada no acidente, voou de helicóptero pela primeira vez desde os confrontos e disse ter sentido um certo desconforto. "Estou bem física e psicologicamente, apesar de estar tendo que ter entrevistas com a psicóloga do grupamento."

Questionado sobre a segurança para o trabalho dos militares, Vaz apenas respondeu que a Polícia Militar está replanejando sua metodologia e outras estratégias para reforçar a segurança dos policiais e atender os requisitos da atividade.

Comentários dos leitores
JOSE MOTTA (44) 18/11/2009 16h30
JOSE MOTTA (44) 18/11/2009 16h30
RIO, CIDADE MARAVILHOSA, CARTÃO VISITAS DO BRASIL, SEDE DA COPA DO MUNDO DE 2012 E OLIMPIADAS DE 2016. SABEM ONDEM O SALARIO DA POLICIA MILITAR É O MENOR DO BRASIL, ISSO MESMO MENOR QUE O ESTADO MAIS POBRE DO BRASIL. PRECISA FALAR, ENTÃO FALO: RIO DE JANEIRO. SENHOR SERGIO CABRAL. PARE DE POLITICAGEM E CHORAR NO OMBRO DO LULA E GOVERNE A O RIO DE JANEIRO. O POVO CARIOCA NÃO MERECE ISSO. sem opinião
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Polycarpo Quaresma (17) 11/11/2009 03h01
Polycarpo Quaresma (17) 11/11/2009 03h01
Não tem como "resolver" o problema de moradias quando a "comunidade" , ou seja o favelado, não paga luz, água, TV, IPTU, imposto de renda, aluguel, etc etc
Quer situação , financeiramente, melhor que esta? E tem mais eles aceita os traficante s numa boa.Alguém viu umfilme chamado "Sujos , Feios e Malvados" Vejam. MOstra uma outra perspectiva da natureza humana e da exclusão social. Não são santinhos não. Ah e aind atrabakham sem carteria assinada para descolar uma bolsa qualquer
sem opinião
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Fábio Rodrigo (1) 10/11/2009 21h44
Fábio Rodrigo (1) 10/11/2009 21h44
Lembra da expulsão dos pobres na maioria negros moradores dos cortiços demolidos para higienizar o Rio de Janeiro no século XIX (1878). Alguém pode recordar se houve algum plano decente de moradia para aquele povo?
Passaram apenas 131 anos e o que temos hoje?
1.006 favelas.Tudo é reflexo.
Alguém já ouviu falar de algum programa para ser realizado em longo prazo para as favelas do Rio de Janeiro?
Acreditam que promessas pitorescas apresentadas em campanhas eleitorais que em 4 anos de um mandato tudo estará tranquilo, tranquilo.
Enquanto isso toneladas de drogas e armas sobem o morro, pois existe um mercado a ser conquistado em cada morro, esquina ou avenida, pois o negócio é lucrativo: 1 grama de cocaína custa 10 reais, agora imagine apenas um ponto de drogas em cada uma das 1.006 favelas vendendo toneladas por mês.
Quem tem mais força controla. Antes era apenas um traficante, depois facções criminosas e, agora, milicianos, ex-policiais que acreditam neste mercado. Será que no futuro o Exército Nacional dominará este mercado? Se bem que muitas armas encontradas no morro são de uso exclusivo do Exército Nacional, quando não são de outros países. E nossas fronteiras, como a Marinha, a Força Aérea e o próprio Exército permitem a entrada de drogas e armas?
Agora tenho a certeza: "ta tudo dominado"!
6 opiniões
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