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09/01/2003
-
15h46
A Federação Nacional dos Metroviários, composta pelos seis sindicatos de metroviários brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal), culpou a falta de sinalização na linha do sistema de Belo Horizonte pelo acidente ocorrido nesta manhã.
A colisão frontal entre duas composições ocorreu por volta das 8h40 na estação Primeiro de Maio, zona norte da cidade, e deixou mais de 70 feridos.
A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que gerencia o metrô em Belo Horizonte, informou que, a princípio, o acidente teria sido causado por falha humana.
Em nota, a federação informou que ontem representantes estiveram reunidos com o ministro das Cidades, Olívio Dutra, onde o presidente da federação, Wagner Fajardo, apresentou as preocupações dos metroviários brasileiros sobre a ausência de uma política de transportes urbanos no país, a situação atual das empresas, o processo de regionalização que estava sendo implementado pelo governo anterior, a privatização do metrô do Rio e em Brasília.
No caso de Belo Horizonte foi denunciada a falta de sinalização no trecho onde ocorreu o acidente.
Segundo Raimundo Bartolomeu, secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte, a entidade tem feito várias denúncias na Procuradoria Regional do Trabalho sobre o metrô já foram encaminhadas reivindicações para que a sinalização do trecho fosse instalada. "No entanto, a empresa não tomou nenhuma providência e o descaso teve esta consequência trágica", disse a nota.
A federação informou ainda que, em documento enviado à Procuradoria em 22 de março de 2002, "o sindicato alertou que em face à pressa em inaugurar a estação no início do ano passado, o prazo para implantação dos equipamentos de sinalização de via e seus testes de comissionamento/recebimento, subsistema este essencial à segurança operacional do metrô, foi extremamente reduzido, proporcionando um recebimento precário desse importante equipamento."
No acidente, 80 pessoas ficaram feridas, segundo a CBTU. O Corpo de Bombeiros computou 75 feridos.
A maioria sofreu ferimentos leves. O maquinista Jackson Pereira Lopes, 20, sofreu ferimentos graves, mas não corre risco de morte. Ele teve fratura na mandíbula e traumatismo na coluna.
Leia mais:
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Acidente no metrô de BH deixa 73 feridos, dizem bombeiros
Acidente no metrô de Belo Horizonte deixa pelo menos seis feridos
Acidente ocorreu por falta de sinalização, dizem metroviários
da Folha OnlineA Federação Nacional dos Metroviários, composta pelos seis sindicatos de metroviários brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal), culpou a falta de sinalização na linha do sistema de Belo Horizonte pelo acidente ocorrido nesta manhã.
A colisão frontal entre duas composições ocorreu por volta das 8h40 na estação Primeiro de Maio, zona norte da cidade, e deixou mais de 70 feridos.
A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que gerencia o metrô em Belo Horizonte, informou que, a princípio, o acidente teria sido causado por falha humana.
Em nota, a federação informou que ontem representantes estiveram reunidos com o ministro das Cidades, Olívio Dutra, onde o presidente da federação, Wagner Fajardo, apresentou as preocupações dos metroviários brasileiros sobre a ausência de uma política de transportes urbanos no país, a situação atual das empresas, o processo de regionalização que estava sendo implementado pelo governo anterior, a privatização do metrô do Rio e em Brasília.
No caso de Belo Horizonte foi denunciada a falta de sinalização no trecho onde ocorreu o acidente.
Segundo Raimundo Bartolomeu, secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de Belo Horizonte, a entidade tem feito várias denúncias na Procuradoria Regional do Trabalho sobre o metrô já foram encaminhadas reivindicações para que a sinalização do trecho fosse instalada. "No entanto, a empresa não tomou nenhuma providência e o descaso teve esta consequência trágica", disse a nota.
A federação informou ainda que, em documento enviado à Procuradoria em 22 de março de 2002, "o sindicato alertou que em face à pressa em inaugurar a estação no início do ano passado, o prazo para implantação dos equipamentos de sinalização de via e seus testes de comissionamento/recebimento, subsistema este essencial à segurança operacional do metrô, foi extremamente reduzido, proporcionando um recebimento precário desse importante equipamento."
No acidente, 80 pessoas ficaram feridas, segundo a CBTU. O Corpo de Bombeiros computou 75 feridos.
A maioria sofreu ferimentos leves. O maquinista Jackson Pereira Lopes, 20, sofreu ferimentos graves, mas não corre risco de morte. Ele teve fratura na mandíbula e traumatismo na coluna.
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