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06/08/2000
-
09h52
RONALDO SOARES,
da Folha de S.Paulo, em Paris
O último grande acidente ferroviário ocorrido na França, há 15 anos, motivou a implantação de um sistema de segurança baseado no controle informatizado da velocidade das composições que trafegam na rede.
No acidente, ocorrido próximo à estação de Lyon em 1985, morreram 55 pessoas. No mesmo ano, a SNCF, companhia que opera o transporte ferroviário no país, começou a implantar o novo sistema de segurança, chamado KVB.
O sistema estabelece limites de velocidade conforme a posição geográfica -quando um trem chega a 150 metros de uma estação, por exemplo, a velocidade máxima permitida é de 6 km/h. Sempre que esses limites forem ultrapassados, a composição pára automaticamente.
Dos 32 mil km de ferrovia existentes na França, cerca de 14 mil km estão aparelhados com o KVB -justamente as linhas de maior movimento, por onde passam entre 100 e 150 trens diariamente e que são responsáveis por 80% do movimento total de passageiros.
A companhia dispõe ainda de um dispositivo de segurança complementar que opera a partir da corrente elétrica que alimenta os trilhos da rede.
O dispositivo faz com que os acessos a um trecho de via férrea se fechem automaticamente assim que um trem passa por ele, eliminando o risco de colisões.
Sempre que ocorre um problema em uma estação de trem -como ameaça de atentado, por exemplo-, as composições que estiverem se dirigindo para o local são avisadas via rádio e param imediatamente.
Em casos mais urgentes, o aviso é feito pelo corte da corrente elétrica dos trilhos, sinal que deve ser interpretado pelo maquinista como problema grave e ordem para parar imediatamente o trem.
Quando há necessidade de esvaziamento das estações, em situações que impliquem risco para a segurança dos passageiros, a operação é feita pela polícia.
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França tem controle informatizado dos trens
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da Folha de S.Paulo, em Paris
O último grande acidente ferroviário ocorrido na França, há 15 anos, motivou a implantação de um sistema de segurança baseado no controle informatizado da velocidade das composições que trafegam na rede.
No acidente, ocorrido próximo à estação de Lyon em 1985, morreram 55 pessoas. No mesmo ano, a SNCF, companhia que opera o transporte ferroviário no país, começou a implantar o novo sistema de segurança, chamado KVB.
O sistema estabelece limites de velocidade conforme a posição geográfica -quando um trem chega a 150 metros de uma estação, por exemplo, a velocidade máxima permitida é de 6 km/h. Sempre que esses limites forem ultrapassados, a composição pára automaticamente.
Dos 32 mil km de ferrovia existentes na França, cerca de 14 mil km estão aparelhados com o KVB -justamente as linhas de maior movimento, por onde passam entre 100 e 150 trens diariamente e que são responsáveis por 80% do movimento total de passageiros.
A companhia dispõe ainda de um dispositivo de segurança complementar que opera a partir da corrente elétrica que alimenta os trilhos da rede.
O dispositivo faz com que os acessos a um trecho de via férrea se fechem automaticamente assim que um trem passa por ele, eliminando o risco de colisões.
Sempre que ocorre um problema em uma estação de trem -como ameaça de atentado, por exemplo-, as composições que estiverem se dirigindo para o local são avisadas via rádio e param imediatamente.
Em casos mais urgentes, o aviso é feito pelo corte da corrente elétrica dos trilhos, sinal que deve ser interpretado pelo maquinista como problema grave e ordem para parar imediatamente o trem.
Quando há necessidade de esvaziamento das estações, em situações que impliquem risco para a segurança dos passageiros, a operação é feita pela polícia.
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