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23/12/2009 - 13h48

Família materna de Sean negocia com a AGU transição "menos traumática"

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

Os advogados da família brasileira do menino Sean Goldman, 9, --alvo de uma disputa diplomática entre Brasil e Estados Unidos--, afirmaram nesta quarta-feira que não é possível recorrer da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que optou pela devolução imediata da criança ao pai, o americano David Goldman. Segundo o advogado Sergio Tostes, a família tenta negociar agora com a AGU (Advocacia Geral da União) uma transição "menos traumática" para o menino.

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"O interesse principal é preservar a criança", afirmou o advogado, nesta quarta-feira, no Rio. Segundo ele, o objetivo é tentar chegar a um acordo para que ele volte a conviver com o pai aos poucos.

15.mar.2009/Reuters
Em março, manifestação pediu a permanência de Sean no Brasil, onde criança mora; pai americano diz que ele foi sequestrado
Em março, manifestação pediu a permanência de Sean no Brasil, onde criança mora; pai americano diz que ele foi sequestrado

Sean mora com a família materna desde 2004. O pai americano, porém, alega que ele foi sequestrado e queria voltar com ele para os Estados Unidos.

Hoje também, o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), no Rio, deve decidir se mantém o prazo de 48 horas para que o menino seja devolvido ao pai, conforme havia decidido na semana passada.

Nesta terça, a avó materna de Sean, Silvana Bianchi, divulgou uma carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Tentar tirar uma criança de nove anos do convívio da família com a qual vive há cinco anos ininterruptamente, e especialmente de perto de sua irmã, Chiara, de um ano e três meses, que tem em Sean seu grande amparo, justamente na véspera do Natal, representa uma desumanidade. Jesus veio ao mundo para salvar os homens. Que Deus proteja aqueles que acreditam no princípio maior da cristandade, a preservação da família", diz trecho da carta.

Nascido nos EUA, Sean veio ao Brasil em 2004 com a mãe, Bruna Bianchi. Desde então David Goldman tenta levar o filho de volta com base na Convenção de Haia sobre sequestro internacional de crianças. Com a morte de Bruna, em 2008, a batalha judicial passou a ser travada entre o americano e o segundo marido da mãe, o advogado João Paulo Lins e Silva.

Polêmica

Em visita aos Estados Unidos em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a disputa pela guarda do garoto americano será decidida pelos tribunais do Brasil. Ele confirmou que o caso foi tratado durante o encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.

A história foi tema especial nos programas Larry King Live e NBC Today Show, onde a secretária de Estado, Hillary Clinton, defendeu que a guarda do garoto seja do pai.

Comentários dos leitores
hugo chavez (276) 16/01/2010 20h31
hugo chavez (276) 16/01/2010 20h31
Zé. Vou acolher seu desejo de limitar o assunto. Percebo que vc quer ficar restrito à fofoca familiar que envolve o caso e não o que existe de conceitual por trás de tudo.É que esta abordagem no estilo "Datena" ou novela da globo é muito limitada e pretendi expandir os horizontes. Realmente, pode ter sido muita informação para alguns. sem opinião
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Ze Vitrola (38) 15/01/2010 20h17
Ze Vitrola (38) 15/01/2010 20h17
Huguinho, é, do seu ponto de vista eu me apeguei aos fatos menores. Pelo menos me apeguei ao assunto em discussão. E você, que se preocupou apenas com a atuação da midia, que NÃO era o tem de discussão? Tente ser mais claro, mais lacônico, mais objetivo, menos prolixo! E preste atenção na pauta, para não desvirtuar o tema da discussão. Assim até eu não terei que interpretar nada. sem opinião
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hugo chavez (276) 13/01/2010 20h23
hugo chavez (276) 13/01/2010 20h23
Zé. Parece que teve dificuldade com a interpretação dos textos, mas, vou tentar simplificar. Não fiz nenhuma menção a "que fim o garoto merecia". Legalmente, o caso é caracterizado como seqüestro e considero que a decisão judicial foi correta. A sociedade estadounidense é deturpada, caótica, violenta, racista, belicosa, consumista, etc, enfim, escravizada pelos parâmetros ditados pelos Protocolos, portanto, horrível me parece pouco para descrevê-la. Assim sendo, só posso lamentar pelo garoto, que teve que retornar para viver nos eua. Não sei quem seriam os "coronéis brasileiros de 2010 que tinham que se ferrar mesmo" a que vc se referiu. Minha opinião sempre foi bastante clara, porém, vc se apegou à questões menores do caso. Já disse que a coisa toda é muito mais ampla e o caso do garoto é apenas um pano de fundo. Parece que vc não prestou atenção no que havia de importante e conceitual sobre o tema e se ateve a pequenos detalhes já amplamente debatidos por outros. E eu achando que tinha sido tão didático rsrs. 1 opinião
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