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Família materna de Sean negocia com a AGU transição "menos traumática"
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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio
Os advogados da família brasileira do menino Sean Goldman, 9, --alvo de uma disputa diplomática entre Brasil e Estados Unidos--, afirmaram nesta quarta-feira que não é possível recorrer da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que optou pela devolução imediata da criança ao pai, o americano David Goldman. Segundo o advogado Sergio Tostes, a família tenta negociar agora com a AGU (Advocacia Geral da União) uma transição "menos traumática" para o menino.
Cai represália contra Brasil nos EUA após decisão sobre Sean
STF determina entrega imediata de Sean ao pai americano
CNN interrompe programação para anunciar decisão sobre Sean
"O interesse principal é preservar a criança", afirmou o advogado, nesta quarta-feira, no Rio. Segundo ele, o objetivo é tentar chegar a um acordo para que ele volte a conviver com o pai aos poucos.
15.mar.2009/Reuters |
Em março, manifestação pediu a permanência de Sean no Brasil, onde criança mora; pai americano diz que ele foi sequestrado |
Sean mora com a família materna desde 2004. O pai americano, porém, alega que ele foi sequestrado e queria voltar com ele para os Estados Unidos.
Hoje também, o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), no Rio, deve decidir se mantém o prazo de 48 horas para que o menino seja devolvido ao pai, conforme havia decidido na semana passada.
Nesta terça, a avó materna de Sean, Silvana Bianchi, divulgou uma carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Tentar tirar uma criança de nove anos do convívio da família com a qual vive há cinco anos ininterruptamente, e especialmente de perto de sua irmã, Chiara, de um ano e três meses, que tem em Sean seu grande amparo, justamente na véspera do Natal, representa uma desumanidade. Jesus veio ao mundo para salvar os homens. Que Deus proteja aqueles que acreditam no princípio maior da cristandade, a preservação da família", diz trecho da carta.
Nascido nos EUA, Sean veio ao Brasil em 2004 com a mãe, Bruna Bianchi. Desde então David Goldman tenta levar o filho de volta com base na Convenção de Haia sobre sequestro internacional de crianças. Com a morte de Bruna, em 2008, a batalha judicial passou a ser travada entre o americano e o segundo marido da mãe, o advogado João Paulo Lins e Silva.
Polêmica
Em visita aos Estados Unidos em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a disputa pela guarda do garoto americano será decidida pelos tribunais do Brasil. Ele confirmou que o caso foi tratado durante o encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.
A história foi tema especial nos programas Larry King Live e NBC Today Show, onde a secretária de Estado, Hillary Clinton, defendeu que a guarda do garoto seja do pai.
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