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07/01/2010 - 11h00

Em São Luiz do Paraitinga, Serra cobra rapidez de órgãos do patrimônio

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ROGÉRIO PAGNAN
enviado especial da Folha a São Luiz do Paraitinga

O governador José Serra (PSDB) esteve ontem em São Luiz do Paraitinga, onde anunciou um pacote de obras para a cidade, além de R$ 10 milhões para aplacar os estragos da chuva no Estado. Ele criticou os órgãos de proteção do patrimônio e cobrou menos discussão e mais trabalho para reconstruir rapidamente o município.

As críticas do governador foram feitas na praça central da cidade, de onde é possível ver os escombros da igreja matriz, que desabou no sábado, e os casarões centenários destruídos.

Joel Silva/Folha Imagem
Moradores de São Luiz do Paraitinga limpam ruas e imóveis após enchente; técnicos encontram dificuldades para religar luz
Moradores de São Luiz do Paraitinga limpam ruas e imóveis após enchente; técnicos encontram dificuldades para religar luz

Para Serra, não é preciso discutir o que será feito com a igreja porque ela foi destruída por completo. "Minha posição é que a igreja seja refeita inteiramente igual ao que era, reproduzindo [a original]. Porque ela ficou no chão e não tem muito patrimônio histórico para observar."

"Vai ter que ter um debate mais rápido, porque, se for ficar discutindo academicamente, vão se passar alguns anos e não vai acontecer nada", afirmou.

A cobrança ocorre um dia após Iphan (órgão nacional) e Condephaat (estadual) iniciarem análise para definir como será a reconstrução --o início das obras depende do aval dos conselhos. A presidente do Condephaat, Rovena Negreiros, disse anteontem que a recuperação depende de "vontade política", pois os custos são altos.

Só a avaliação dos danos (como definir o material a ser usado), disse, leva ao menos 90 dias. São Luiz do Paraitinga conservava um conjunto arquitetônico que retrata a era do café no Estado. São 437 imóveis tombados, 24 de proteção total.

É considerada patrimônio histórico estadual desde 1982. O Iphan não comentou as críticas -disse que os tombamentos são do Condephaat. O órgão estadual diz que as declarações são um pedido de celeridade.

Pela segunda vez no local desde a enchente, Serra disse que vai reformar unidades de saúde e escolas, além de construir casas populares na cidade.

 

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