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09/01/2010 - 19h10

RJ planeja mil novas casas em Angra para moradores de áreas de risco

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da Folha Online

A secretária do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, afirmou hoje esperar construir mil habitações em Angra dos Reis (RJ), cidade atingida por fortes chuvas entre o final de 2009 e o começo deste ano.

No município do sul fluminense, quase 300 pessoas continuam fora de suas casas --116 pessoas estão desabrigadas (instaladas em escolas municipais) e outras 168, desalojadas (se alimentam nos abrigos, mas não permanecem). O número total de ocorrências na cidade entre o dia 30 de dezembro e esse sábado é de 2.206.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, foram encontrados até o momento 52 corpos na região, vítimas de deslizamentos de terra --31 corpos na Praia do Bananal (Ilha Grande) e 21 corpos no Morro da Carioca (centro). Duas pessoas permanecem desaparecidas.

O objetivo é entregar as novas casas a moradores de áreas de risco, que atualmente vivem em regiões de morros e encostas.

A secretária estadual afirmou que apresentará a proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima quarta-feira (13), quando o governo federal terá acesso ao relatório do desastre de Angra.

Marilene reuniu-se neste sábado com o secretário municipal de Meio Ambiente de Angra, Marco Aurélio Vargas, para discutir a utilização de R$ 80 milhões prometidos pelo Ministério da Integração Nacional. Também participaram do encontro o secretário municipal de Obras, Ricardo Tabet, e o subsecretário municipal de Habitação, Leonardo Corrêa.

Nível do desastre

Na sexta-feira (8), a Prefeitura de Angra dos Reis também divulgou o conteúdo do Formulário de Avaliação de Danos sobre os deslizamentos provocados pelas fortes chuvas nos primeiros dias do ano. O documento conclui que o desastre foi de nível 4, a maior intensidade no índice de avaliação da Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos do Conselho Nacional de Defesa Civil.

A avaliação, finalizada na terça-feira (6), foi encaminhada ao Sistema Nacional de Defesa Civil, e validará a situação de calamidade pública decretada pela prefeitura. A medida é necessária para o recebimento dos recursos destinados ao município.

A Gerência de Engenharia da prefeitura aponta também que 61 bairros da cidade sofreram com escorregamentos ou deslizamentos, com eventos secundários, enxurradas ou inundações bruscas.

Entre os danos apontados pelo documento estão 307 casas danificadas e 1.207 destruídas; quatro mansões afetadas; 73 pontos comerciais danificados e um destruído; nove km de estradas danificados e 11 destruídos; 159,3 mil metros quadrados de pavimentação de ruas danificadas.

 

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