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07/08/2000
-
16h20
FABIANE LEITE
da Folha Online
O supervisor do CCO (Centro de Controle Operacional ) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Wanderley José Alves, 32, contradisse, em depoimento hoje à polícia, declarações que tinha feito à comissão de sindicância da companhia.
Uma colisão de trens da CPTM matou nove pessoas e deixou outras 105 feridas no dia de 28 de julho. O trem de número 127 parou por falta de energia em uma área de declive e depois acabou perdendo o controle e batendo em outra composição, que estava na estação de Perus, região noroeste de São Paulo.
À sindicância, Alves afirmou que não mandou rebocar o trem 127 porque achou que a locomotiva que faria o serviço poderia, antes, trazer rapidamente um trem de manutenção para o conserto da rede elétrica.
À polícia, Alves afirmou que o serviço de conserto da rede elétrica era demorado. Segundo o delegado Edvaldo Faria, titular do 46º DP (Perus), que interrogou o supervisor por duas horas, não foi perguntado a Alves porque ele não mandou remover imediatamente o trem com a locomotiva antes de solicitar o conserto da rede elétrica. A locomotiva também foi utilizada para remover passageiros que restavam no trem.
Segundo o depoimento do maquinista da composição Oswaldo Pierucci, à comissão de sindicância de CPTM, o trem, assim que parou, deveria ter sido imediatamente removido principalmente por estar em área de declive.
Segundo Faria, o supervisor ficou emocionado ao falar que conversou com o aprendiz de maquinista Selmo Quintal, que estava dentro do trem desgovernado e acabou morrendo na colisão. Alves afirmou que Quintal, pouco antes do acidente, lhe avisou , por meio de telefone celular, que o trem estava desgovernado.
Também prestou depoimento ao delegado hoje, o operador do CCO, José Serafim Luiz, 41. Segundo Faria, o operador pouco acrescentou às investigações por apenas ter escutado as conversas entre o CCO e o maquinista do trem.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
Leia o artigo de Eleonora de Lucenasobre o assunto na Pensata
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Supervisor da CPTM presta depoimento contraditório
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O supervisor do CCO (Centro de Controle Operacional ) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Wanderley José Alves, 32, contradisse, em depoimento hoje à polícia, declarações que tinha feito à comissão de sindicância da companhia.
Uma colisão de trens da CPTM matou nove pessoas e deixou outras 105 feridas no dia de 28 de julho. O trem de número 127 parou por falta de energia em uma área de declive e depois acabou perdendo o controle e batendo em outra composição, que estava na estação de Perus, região noroeste de São Paulo.
À sindicância, Alves afirmou que não mandou rebocar o trem 127 porque achou que a locomotiva que faria o serviço poderia, antes, trazer rapidamente um trem de manutenção para o conserto da rede elétrica.
À polícia, Alves afirmou que o serviço de conserto da rede elétrica era demorado. Segundo o delegado Edvaldo Faria, titular do 46º DP (Perus), que interrogou o supervisor por duas horas, não foi perguntado a Alves porque ele não mandou remover imediatamente o trem com a locomotiva antes de solicitar o conserto da rede elétrica. A locomotiva também foi utilizada para remover passageiros que restavam no trem.
Segundo o depoimento do maquinista da composição Oswaldo Pierucci, à comissão de sindicância de CPTM, o trem, assim que parou, deveria ter sido imediatamente removido principalmente por estar em área de declive.
Segundo Faria, o supervisor ficou emocionado ao falar que conversou com o aprendiz de maquinista Selmo Quintal, que estava dentro do trem desgovernado e acabou morrendo na colisão. Alves afirmou que Quintal, pouco antes do acidente, lhe avisou , por meio de telefone celular, que o trem estava desgovernado.
Também prestou depoimento ao delegado hoje, o operador do CCO, José Serafim Luiz, 41. Segundo Faria, o operador pouco acrescentou às investigações por apenas ter escutado as conversas entre o CCO e o maquinista do trem.
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