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11/02/2010 - 14h45

Desabrigados pelos deslizamentos em Angra terão casa nova até maio, diz prefeitura

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da Agência Brasil

Ao menos 672 famílias que perderam seus imóveis nos deslizamentos ocorridos no primeiro dia deste ano em Angra dos Reis (RJ) devem estar de casa nova até o mês de maio, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas. No total, quase mil famílias foram cadastradas pela prefeitura.

Leia a cobertura sobre a tragédia em Angra

Vargas esteve reunido com diretores da Empresa de Obras Públicas do Estado e da construtora Odebrecht, que ficarão responsáveis pelas obras. O secretário afirmou que as unidades terão 45 metros quadrados e serão divididas em 16 blocos a serem construídos em três áreas no entorno do centro de Angra.

Segundo ele, a rapidez das obras são resultado do tipo de material a ser usado. "São blocos de cimento com alumínio, que, além da segurança, vão deixar o ambiente bem fresco."

Os apartamentos serão construídos com o dinheiro liberado pelo Ministério da Integração Nacional. Ao todo são R$ 80 milhões, dos quais R$ 50 milhões são destinados à construção de habitações para os desabrigados e os outros R$ 30 milhões serão gastos em obras para a contenção de encostas.

"As obras de contenção já começaram no Morro da Carioca, onde várias casas foram engolidas pelos deslizamentos, algumas tiveram que ser demolidas porque havia risco de desabamento e outras tantas estão interditadas devido ao risco", explicou.

O secretário lembrou que técnicos da Coordenação de Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe), do Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (GeoRio) e da Secretaria do Meio Ambiente de Angra estão fazendo um levantamento minucioso da cidade para detectar todas as áreas de risco. O mapeamento, segundo ele, estará pronto em seis meses, quando então a prefeitura deverá iniciar estudos para elaborar um novo Plano Diretor para Angra dos Reis.

Ainda de acordo com Vargas, a encosta destruída pela forte chuva na enseada do Bananal, na Ilha Grande, será reurbanizada e depois do trabalho concluído não haverá marcas da tragédia que matou 32 pessoas na localidade. Outras 21 morreram no morro da Carioca (centro).

"Do continente é possível ver a cratera deixada na mata pela força da água, mas não queremos que este fato fique marcado para sempre na lembrança dos moradores e de quem vier visitar a cidade", disse.

 

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