Publicidade
Publicidade
27/02/2003
-
09h05
O município de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, pode adotar ainda neste ano um sistema de cobrança de pedágio de turistas que visitam o município.
A instalação do sistema ainda não tem data definida, mas está sendo analisada pelo departamento jurídico da prefeitura.
Durante a temporada, o município recebe cerca de 1,2 milhão de pessoas. Para o Carnaval, são esperados 120 mil turistas.
A possibilidade está sendo analisada pelo prefeito Manoel Marcos (PTB) após requerimento encaminhado nesta semana à administração pelo vereador Luiz Antonio dos Santos (PFL).
O prefeito afirmou que está estudando "a fundo" a legislação para verificar se o município pode implantar a cobrança da taxa.
O pedágio seria utilizado para a preservação ambiental e manutenção do município, a exemplo do que já é feito em Fernando de Noronha (PE).
Em Fernando de Noronha, a TPA (Taxa de Preservação Ambiental) é cobrada desde 95 e a entrada de turistas no arquipélago é controlada. O pedágio é cobrado quando o turista chega e não incide sobre pessoas que moram em Fernando de Noronha ou estejam no local para visitar familiares.
Para um dia, a taxa para a entrada no arquipélago é de R$ 21,28, mas, se o turista decidir ficar por um mês _prazo máximo permitido_, pode pagar R$ 1.755,77.
Segundo Marcos, Ilhabela é uma unidade de preservação, o que permitiria, a princípio, a elaboração de uma taxa semelhante à de Fernando de Noronha.
Em Ilhabela, a cobrança da taxa deve atingir também as pessoas que não moram na cidade. O valor da tarifa ainda não foi definido pela prefeitura.
Segundo o prefeito, a administração primeiro tem que se certificar que a cobrança é constitucional e só então será convocada uma reunião para definir os valores para o pedágio.
"É uma forma de auxiliar a prefeitura a cuidar da cidade e do ambiente, das cachoeiras que temos, por exemplo. É uma forma também de acabar com o turismo predatório e cuidarmos da nossa ilha, que é uma unidade de preservação", disse o prefeito.
O turista que visita Ilhabela hoje já paga para entrar no município por meio do uso da balsa, que liga São Sebastião, litoral norte paulista, à cidade.
Na travessia, os veículos pagam R$ 7,60, em dias úteis, e R$ 11,40, em finais de semana e feriados. Ônibus pagam R$ 61, de segunda-feira a sexta-feira, e R$ 91,40, aos sábados, domingos e feriados, enquanto microônibus e vans pagam R$ 26,70, em dias úteis, e R$ 40, aos sábados, domingos e feriados.
Ilhabela (SP) estuda cobrar pedágio de visitantes
da Folha de S.Paulo, no Vale do ParaíbaO município de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, pode adotar ainda neste ano um sistema de cobrança de pedágio de turistas que visitam o município.
A instalação do sistema ainda não tem data definida, mas está sendo analisada pelo departamento jurídico da prefeitura.
Durante a temporada, o município recebe cerca de 1,2 milhão de pessoas. Para o Carnaval, são esperados 120 mil turistas.
A possibilidade está sendo analisada pelo prefeito Manoel Marcos (PTB) após requerimento encaminhado nesta semana à administração pelo vereador Luiz Antonio dos Santos (PFL).
O prefeito afirmou que está estudando "a fundo" a legislação para verificar se o município pode implantar a cobrança da taxa.
O pedágio seria utilizado para a preservação ambiental e manutenção do município, a exemplo do que já é feito em Fernando de Noronha (PE).
Em Fernando de Noronha, a TPA (Taxa de Preservação Ambiental) é cobrada desde 95 e a entrada de turistas no arquipélago é controlada. O pedágio é cobrado quando o turista chega e não incide sobre pessoas que moram em Fernando de Noronha ou estejam no local para visitar familiares.
Para um dia, a taxa para a entrada no arquipélago é de R$ 21,28, mas, se o turista decidir ficar por um mês _prazo máximo permitido_, pode pagar R$ 1.755,77.
Segundo Marcos, Ilhabela é uma unidade de preservação, o que permitiria, a princípio, a elaboração de uma taxa semelhante à de Fernando de Noronha.
Em Ilhabela, a cobrança da taxa deve atingir também as pessoas que não moram na cidade. O valor da tarifa ainda não foi definido pela prefeitura.
Segundo o prefeito, a administração primeiro tem que se certificar que a cobrança é constitucional e só então será convocada uma reunião para definir os valores para o pedágio.
"É uma forma de auxiliar a prefeitura a cuidar da cidade e do ambiente, das cachoeiras que temos, por exemplo. É uma forma também de acabar com o turismo predatório e cuidarmos da nossa ilha, que é uma unidade de preservação", disse o prefeito.
O turista que visita Ilhabela hoje já paga para entrar no município por meio do uso da balsa, que liga São Sebastião, litoral norte paulista, à cidade.
Na travessia, os veículos pagam R$ 7,60, em dias úteis, e R$ 11,40, em finais de semana e feriados. Ônibus pagam R$ 61, de segunda-feira a sexta-feira, e R$ 91,40, aos sábados, domingos e feriados, enquanto microônibus e vans pagam R$ 26,70, em dias úteis, e R$ 40, aos sábados, domingos e feriados.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice