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05/03/2003
-
17h12
Depois de quatro vice-campeonatos consecutivos, a Beija-Flor de Nilópolis conquista o título de campeã do Carnaval 2003 do Rio. Esta foi a 7ª vitória da agremiação.
Com um enredo sobre a fome, a Beija-Flor obteve 399,6 pontos.
O último título de campeã havia sido conquistado em 1998, ao lado da Estação Primeira de Mangueira. Ente 1999 e 2002, a Beija-Flor ficou em segundo lugar.
A Mangueira ficou em segundo lugar, com 398,6 pontos, e em terceiro, a Acadêmicos da Grande Rio, com 396,6 pontos. A Acadêmicos de Santa Cruz foi a escola de samba que menos pontuou (371 pontos) e será rebaixada para o Grupo de Acesso.
A Beija-Flor, ao lado da Mangueira, arrancou aplausos e gritos do público. O enredo "O Povo Conta a Sua História - Saco Vazio Não Para em Pé - A Mão Que Faz a Guerra, Faz a Paz" transformou a passagem da escola pela Marquês de Sapucaí em um desfile-manifesto.
Um dos carro, que teve como tema o "caos social" no Brasil, apresentou a estátua de um mendigo bêbado e presidiários com telefones celulares.
A escola abusou do preto e vermelho. A cor azul clara, cor da agremiação, só apareceu nas duas últimas alas e no carro alegórico com a estátua do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Beija-Flor também recorreu à tecnologia. O primeiro carro alegórico foi ligado a outro, fazendo uma espécie de diálogo entre "a luz e as trevas".
Um deles, intitulado Paraíso Celestial, era de tons claros. No outro, O Apocalipse, as cores eram escuras e fortes, com um dragão emitindo gritos. O abre-alas tinha 7.000 litros de água, usados para simular uma cachoeira.
Histórico
A Beija-Flor foi fundada em 25 de dezembro de 1948, na cidade de Nilópolis, Baixada Fluminense. Suas cores oficiais são azul e branco.
A escola conquistou seu primeiro campeonato em 1976, com o enredo "Sonhar com o Rei dá Leão", de Joãosinho Trinta.
Em 89, a escola apresentou um dos mais polêmicos desfiles com o enredo "Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia", que trazia uma ala de mendigos e uma imagem do Cristo Redentor, que foi coberto com um pano preto por ordem da igreja.
Especial
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Desfile-manifesto leva Beija-Flor à vitória do Carnaval no Rio
da Folha OnlineDepois de quatro vice-campeonatos consecutivos, a Beija-Flor de Nilópolis conquista o título de campeã do Carnaval 2003 do Rio. Esta foi a 7ª vitória da agremiação.
Com um enredo sobre a fome, a Beija-Flor obteve 399,6 pontos.
O último título de campeã havia sido conquistado em 1998, ao lado da Estação Primeira de Mangueira. Ente 1999 e 2002, a Beija-Flor ficou em segundo lugar.
A Mangueira ficou em segundo lugar, com 398,6 pontos, e em terceiro, a Acadêmicos da Grande Rio, com 396,6 pontos. A Acadêmicos de Santa Cruz foi a escola de samba que menos pontuou (371 pontos) e será rebaixada para o Grupo de Acesso.
A Beija-Flor, ao lado da Mangueira, arrancou aplausos e gritos do público. O enredo "O Povo Conta a Sua História - Saco Vazio Não Para em Pé - A Mão Que Faz a Guerra, Faz a Paz" transformou a passagem da escola pela Marquês de Sapucaí em um desfile-manifesto.
Um dos carro, que teve como tema o "caos social" no Brasil, apresentou a estátua de um mendigo bêbado e presidiários com telefones celulares.
A escola abusou do preto e vermelho. A cor azul clara, cor da agremiação, só apareceu nas duas últimas alas e no carro alegórico com a estátua do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Beija-Flor também recorreu à tecnologia. O primeiro carro alegórico foi ligado a outro, fazendo uma espécie de diálogo entre "a luz e as trevas".
Um deles, intitulado Paraíso Celestial, era de tons claros. No outro, O Apocalipse, as cores eram escuras e fortes, com um dragão emitindo gritos. O abre-alas tinha 7.000 litros de água, usados para simular uma cachoeira.
Histórico
A Beija-Flor foi fundada em 25 de dezembro de 1948, na cidade de Nilópolis, Baixada Fluminense. Suas cores oficiais são azul e branco.
A escola conquistou seu primeiro campeonato em 1976, com o enredo "Sonhar com o Rei dá Leão", de Joãosinho Trinta.
Em 89, a escola apresentou um dos mais polêmicos desfiles com o enredo "Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia", que trazia uma ala de mendigos e uma imagem do Cristo Redentor, que foi coberto com um pano preto por ordem da igreja.
Especial
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