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10/08/2000
-
15h55
MILENA BUOSI
FABIANE LEITE
da Folha Online
A ADV (Associação de Defesa das Vítimas) do choque de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) quer que cerca de 3 mil pessoas sejam indenizadas por causa do acidente. Segundo o advogado da associação, Aurélio Alexandre Steimberg Okada, a entidade irá entrar entre quarta e sexta-feira da próxima semana com uma ação cautelar em favor dos associados pedindo indenização para as vítimas.
Okada ainda está calculando o valor que irá pedir como indenização. "É muito difícil fazer esta análise. Será um valor subjetivo."
O choque entre dois trens da CPTM, ocorrido no dia 28, matou nove pessoas e feriu outras 104.
"Queremos favorecer cerca de 3.000 pessoas", disse Okada. O presidente da associação, que é uma das vítimas, o marceneiro Vicente Pereira da Silva, calcula que só entre vítimas leves existam 400 pessoas. Silva teve de fazer uma cirurgia na orelha, no pé e recebeu pontos na cabeça por causa do acidente.
O advogado diz que com a ação quer que sejam indenizadas até pessoas que foram atingidas indiretamente pelo acidente, como passageiros que tiveram problemas de transporte para chegar em casa e pessoas que perderam documentos durante a correria por causa da colisão.
A associação já conseguiu contatar mais de 30 pessoas que, no entanto, ainda não estão filiadas à entidade.
O coordenador do Programa de Qualidade de Vida da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Luiz Alberto Chaves de Oliveira, deve divulgar amanhã os valores das indenizações que a CPTM repassará para as famílias da pessoas que morreram no acidente. O valor ainda não foi definido.
Oliveira afirmou que as vítimas leves do acidente não devem ser indenizadas, o que foi contestado pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico.
A CPTM está ouvindo hoje outras pessoas envolvidas no acidente na comissão de sindicância criada para apurar as causas da colisão. O relatório da comissão só deve ser divulgado no sábado.
O delegado titular do 46º Distrito Policial (Perus), onde ocorreu o acidente, Edvaldo Faria, diz que só convocará outras pessoas para depor na próxima semana. Ele deve ouvir o engenheiro que estava no centro de controle operacional da CPTM no dia do acidente e pessoas do setor de manutenção da companhia.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
Leia o artigo de Eleonora de Lucenasobre o assunto na Pensata
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Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Associação de vítimas de acidente de trem quer que 3 mil sejam indenizados
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FABIANE LEITE
da Folha Online
A ADV (Associação de Defesa das Vítimas) do choque de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) quer que cerca de 3 mil pessoas sejam indenizadas por causa do acidente. Segundo o advogado da associação, Aurélio Alexandre Steimberg Okada, a entidade irá entrar entre quarta e sexta-feira da próxima semana com uma ação cautelar em favor dos associados pedindo indenização para as vítimas.
Okada ainda está calculando o valor que irá pedir como indenização. "É muito difícil fazer esta análise. Será um valor subjetivo."
O choque entre dois trens da CPTM, ocorrido no dia 28, matou nove pessoas e feriu outras 104.
"Queremos favorecer cerca de 3.000 pessoas", disse Okada. O presidente da associação, que é uma das vítimas, o marceneiro Vicente Pereira da Silva, calcula que só entre vítimas leves existam 400 pessoas. Silva teve de fazer uma cirurgia na orelha, no pé e recebeu pontos na cabeça por causa do acidente.
O advogado diz que com a ação quer que sejam indenizadas até pessoas que foram atingidas indiretamente pelo acidente, como passageiros que tiveram problemas de transporte para chegar em casa e pessoas que perderam documentos durante a correria por causa da colisão.
A associação já conseguiu contatar mais de 30 pessoas que, no entanto, ainda não estão filiadas à entidade.
O coordenador do Programa de Qualidade de Vida da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Luiz Alberto Chaves de Oliveira, deve divulgar amanhã os valores das indenizações que a CPTM repassará para as famílias da pessoas que morreram no acidente. O valor ainda não foi definido.
Oliveira afirmou que as vítimas leves do acidente não devem ser indenizadas, o que foi contestado pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico.
A CPTM está ouvindo hoje outras pessoas envolvidas no acidente na comissão de sindicância criada para apurar as causas da colisão. O relatório da comissão só deve ser divulgado no sábado.
O delegado titular do 46º Distrito Policial (Perus), onde ocorreu o acidente, Edvaldo Faria, diz que só convocará outras pessoas para depor na próxima semana. Ele deve ouvir o engenheiro que estava no centro de controle operacional da CPTM no dia do acidente e pessoas do setor de manutenção da companhia.
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