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Defesa Civil calcula que 600 famílias precisarão ser realocadas em Niterói (RJ)
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da Agência Brasil
A forte chuva que atingiu o Estado desde o início da semana comprometeu a estrutura de vários bairros de Niterói (RJ). O secretário municipal de Segurança e Defesa Civil, Marival Gomes, estimou em pelo menos 600 o número de famílias que tiveram as casas condenadas e precisarão ser realocadas.
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Desde o início da semana, a chuva no Rio provocou mais de 180 mortes, das quais 108 em Niterói, quase 60% do total.
"Diminuíram os riscos, mas ainda temos áreas que nos preocupam muito. Choveu a madrugada toda e durante esta manhã, o que torna os trabalhos mais lentos. Temos que ter cuidados com a vida dos bombeiros e do pessoal da Defesa Civil, que não podem correr riscos".
O secretário inspecionou o morro do Bumba, onde a tragédia foi maior. Segundo ele, a estimativa é de que havia cerca de 90 casas no local, tomando por base o número de ligações de luz informado perla Ampla, a concessionária de energia elétrica.
Até o final da manhã, o número de corpos resgatados embaixo do lamaçal era de 17, mas os bombeiros calculam que pelo menos 200 pessoas tenham sido soterradas.
Além do drama das famílias que perderam parentes, há a dificuldade dos moradores próximos à área, que tiveram as casas interditadas pela Defesa Civil e agora não têm para onde ir.
"Eu preciso entrar em casa pelo menos para pegar a minha dentadura", reclamava a aposentada Regina Pereira dos Santos, moradora do Bumba há 60 anos. Ela viu a tragédia do quintal de sua casa e chegou a desmaiar com as cenas de destruição.
"Nem se a casa tiver condições eu não quero voltar lá. Deus me livre", desabafou Regina, que agora pede ajuda às autoridades para ir para um novo endereço.
Outro desabrigado pela tragédia é o auxiliar de serviços gerais Hamilton Soares Mendes, atualmente desempregado.
"Eu virei um sem-teto. Olha o que eu tenho", disse ele, mostrando duas sacolas que conseguiu salvar, com os documentos e poucas roupas.
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