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02/04/2003
-
12h12
Uma jornalista britânica de 42 anos foi internada em São Paulo com suspeita de pneumonia atípica, a Sars (síndrome respiratória severa aguda). A vítima, que não teve o nome revelado, esteve na Malásia para acompanhar o GP de F-1, entre os dias 22 e 23 de março.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a jornalista deixou a Malásia em um avião, fez escala em Cingapura e chegou ao Brasil na última segunda-feira, para acompanhar o GP Brasil de F-1, que ocorrerá no próximo domingo.
Conforme o governo, seria o primeiro caso da doença na América Latina.
A jornalista passou mal na tarde de ontem, foi internada e médicos notificaram a secretaria. Ela está em um quarto isolado no hospital Albert Einstein.
"Ela apresentou sintomas como tosse, falta de ar e febre, e vinha de uma região de onde tinha a doença", disse o secretário Luiz Roberto Barradas Barata. Ele afirmou que será difícil obter a confirmação da doença.
"A confirmação é feita através de exames de laboratório. Precisamos isolar o vírus. Ela não está expelindo o vírus e não tem secreções", disse. "Ela tem baixa possibilidade de transmitir a doença."
Conforme o secretário, a jornalista está em "boas condições de saúde" e não corre risco de morte. "O tratamento que está sendo feito é o de uma gripe: hidratação, oxigênio, não existe um tratamento específico. Ela não está na UTI, com respirador, nada disso", disse.
O secretário afirmou que não há risco de contaminação. "As pessoas não correm nenhum perigo. Não há risco de contaminação de pessoas que estão num cinema, por exemplo, por uma pessoa que tinha a doença [e que estava no mesmo local]."
Segundo ele, somente uma pessoa que esteve muito próxima da vítima pode correr risco de contrair a doença. O governo tenta identificar os passageiros que tenham sentado ao lado da jornalista no avião.
A secretaria anunciou ontem que separou 24 leitos para receber possíveis portadores da doença.
A pneumonia atípica surgiu na Ásia e se espalhou para outros países, deixando 62 mortos no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
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Jornalista é internada em SP com suspeita de pneumonia misteriosa
da Folha OnlineUma jornalista britânica de 42 anos foi internada em São Paulo com suspeita de pneumonia atípica, a Sars (síndrome respiratória severa aguda). A vítima, que não teve o nome revelado, esteve na Malásia para acompanhar o GP de F-1, entre os dias 22 e 23 de março.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a jornalista deixou a Malásia em um avião, fez escala em Cingapura e chegou ao Brasil na última segunda-feira, para acompanhar o GP Brasil de F-1, que ocorrerá no próximo domingo.
Conforme o governo, seria o primeiro caso da doença na América Latina.
A jornalista passou mal na tarde de ontem, foi internada e médicos notificaram a secretaria. Ela está em um quarto isolado no hospital Albert Einstein.
"Ela apresentou sintomas como tosse, falta de ar e febre, e vinha de uma região de onde tinha a doença", disse o secretário Luiz Roberto Barradas Barata. Ele afirmou que será difícil obter a confirmação da doença.
"A confirmação é feita através de exames de laboratório. Precisamos isolar o vírus. Ela não está expelindo o vírus e não tem secreções", disse. "Ela tem baixa possibilidade de transmitir a doença."
Conforme o secretário, a jornalista está em "boas condições de saúde" e não corre risco de morte. "O tratamento que está sendo feito é o de uma gripe: hidratação, oxigênio, não existe um tratamento específico. Ela não está na UTI, com respirador, nada disso", disse.
O secretário afirmou que não há risco de contaminação. "As pessoas não correm nenhum perigo. Não há risco de contaminação de pessoas que estão num cinema, por exemplo, por uma pessoa que tinha a doença [e que estava no mesmo local]."
Segundo ele, somente uma pessoa que esteve muito próxima da vítima pode correr risco de contrair a doença. O governo tenta identificar os passageiros que tenham sentado ao lado da jornalista no avião.
A secretaria anunciou ontem que separou 24 leitos para receber possíveis portadores da doença.
A pneumonia atípica surgiu na Ásia e se espalhou para outros países, deixando 62 mortos no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
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