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23/04/2003 - 17h48

Saiba mais sobre trajetória política de Garotinho

da Folha Online

1960

Em 18 de abril, nasce em Campos, no Norte Fluminense, Anthony William Matheus de Oliveira, filho do advogado Hélio Montezano de Oliveira e da dona de casa Samira Matheus. Chamado de Bolinha na infância e na adolescência, por ter nascido com 5,5 kg, passou pelo teatro amador antes de ser convidado a trabalhar no rádio como narrador de jogos de futebol e corridas de cavalo

1982

Militante do PCB durante a juventude, ajuda a fundar o PT em Campos. Pelo Partido dos Trabalhadores, inicia sua carreira política concorrendo ao cargo de vereador em sua cidade natal. Conhecido por seus programas de rádio, obtém votação expressiva, mas não consegue a eleição porque seu partido não atinge o coeficiente eleitoral. No ano seguinte, transfere-se para o PDT

1988

Dois anos depois de eleger-se deputado estadual pelo PDT, vence as eleições municipais e assume pela primeira vez a Prefeitura de Campos. Dizia enfrentar a oligarquia usineira local

1994

Com o apoio de Brizola, lança-se candidato ao governo do Rio, mas é derrotado. Durante a campanha, sofre um acidente de carro e, no ano seguinte, converte-se ao protestantismo

1996

Derrotado nas eleições estaduais, é eleito pela segunda vez prefeito de Campos, no primeiro turno. Interrompe o mandato na prefeitura da cidade para tentar mais uma vez o governo do Estado

1998

Em aliança com PT, PSB, PCB e PC do B, volta a ser candidato ao governo do Estado do Rio pelo PDT, tendo como vice a senadora petista Benedita da Silva. No 2º turno, vence Cesar Maia com 58% dos votos válidos. Durante três anos de governo, aproxima-se do movimento evangélico, com programas diários de rádio, e constrói sua candidatura à Presidência da República

2000

Após seguidos desentendimentos com Leonel Brizola, em virtude de sua crescente independência em relação ao PDT, deixa o partido em novembro para, no ano seguinte, ingressar no PSB. Já havia construído uma consistente base política no interior do Estado. Em abril de 2002, deixa o governo do Rio para sua vice Benedita da Silva a fim de concorrer às eleições presidenciais

2002

Renuncia em abril ao governo do Rio para concorrer pelo PSB à Presidência da República. Após dificuldades em se manter na disputa, sofrendo pressões internas para abrir mão de sua candidatura, consegue 17,87% dos votos válidos no primeiro turno da eleição. Apesar das críticas feitas na campanha, apóia Lula (PT) no segundo turno e emplaca Roberto Amaral, um de seus homens-fortes na corrida eleitoral, no Ministério da Ciência e Tecnologia

2003

No início do ano, vem à tona caso dos fiscais do Rio, cujo principal envolvido, Rodrigo Silveirinha Corrêa, foi nomeado subsecretário de Administração Tributária do governo Garotinho e ajudou na campanha de Rosinha Garotinho ao governo estadual. No escândalo, US$ 33,4 milhões foram enviados ilegalmente a bancos na Suíça em contas de fiscais do Rio, acusados de cobrança de propina para suspensão de multas a empresas. A Assembléia Legislativa abriu CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso

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