Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/05/2010 - 00h10

Justiça do RS inclui mais três acusados em processo sobre assassinato de secretário

Publicidade

da Reportagem Local

O Juiz Ângelo Furlanetto Ponzoni, da 1ª Vara do Júri de Porto Alegre, acolheu pedido do Ministério Público na noite desta sexta-feira e incluiu mais três acusados no processo que investiga o assassinato do ex-secretário da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, 63, ocorrido em 26 de fevereiro.

Foram incluídos no processo e se tornaram réus, de acordo com o Tribunal de Justiça do RS, o presidente municipal do PTB, José Carlos Brack, o ex-funcionário da empresa Reação Jonatan Pompeu Gomes e o ex-ocupante de cargo de confiança do PTB Cássio Abreu. A reportagem não encontrou os acusados na noite desta sexta.

O magistrado determinou ainda que fosse agrupada ao processo a ação sobre corrupção que tramitava na 1ª Vara Criminal de Sarandi (RS).

Por determinação do juiz, será realizada perícia na gravação que supostamente mostraria o réu Marco Antônio de Souza Bernardes na sede da empresa Reação, para verificação da autenticidade do conteúdo. Ele decidiu, ainda, indeferir os pedidos de revogação das prisões preventivas dos réus Eliseu Pompeu Gomes, Fernando Junior Treib Krol e Marcelo Machado Pio.

Denúncia

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou (acusou formalmente) oito pessoas por envolvimento no assassinato. Ao contrário do inquérito concluído pela Polícia Civil, que classificou o crime como latrocínio (roubo seguido de morte), a Promotoria afirma que o crime foi um homicídio qualificado (motivo torpe, com uso de meio que pode causar perigo comum e que dificultou a defesa da vítima, e para acobertar outro crime). A denúncia cita outros cinco envolvidos na morte, além dos três indiciados pela polícia.

A polícia afirma que os indiciados são ligados a uma quadrilha especializada em roubo de carros, e que Santos foi morto após reagir ao assalto, no momento em que se preparava para entrar em seu veículo, um Toyota Corolla. Baleado duas vezes, Santos disparou contra os suspeitos. O tiroteio ocorreu quando o secretário deixava uma igreja evangélica com a mulher e a filha de seis anos.

A Promotoria, porém, afirma que o crime foi motivado por vingança. Um dos envolvidos perdeu seu cargo na Secretaria da Saúde, e outros eram sócios de uma empresa de segurança que teve o contrato com a secretaria rompido, o que provocou o fechamento da empresa. Santos havia sido ameaçado de morte em maio de 2009, após o rompimento do contrato.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página