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14/08/2000
-
16h32
MILENA BUOSI
da Folha Online
O delegado titular do 46º DP (Perus), Edvaldo Faria, responsável pelo inquérito que apura as causas do choque de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) disse que a companhia nunca iria assumir uma possível culpa pelo acidente do dia 28 de julho que matou 9 pessoas e feriu outras 104.
"Evidentemente que a CPTM não diria que é culpada pelo acidente" , disse o delegado, referindo-se à sindicância da companhia, divulgada sábado. O laudo responsabilizou o maquinista do trem que atingiu a composição estacionada na estação Perus, Osvaldo Pierucci, pelo acidente. "Não sei como a empresa chegou até isso, mas também não sei se realmente ela (CPTM) é culpada, ou se a culpa foi do maquinista."
A companhia concluiu que em nenhum momento Pierucci calçou o trem após ele ter parado. Segundo a CPTM, essa medida seria suficiente para impedir que a composição se locomovesse.
O maquinista garantiu que calçou o trem com pedaços de madeira encontrados no local onde a composição parou.
O delegado irá solicitar cópia do laudo da CPTM para anexá-la ao inquérito. Faria afirmou que só poderá ter uma opinião formada sobre as causas do acidente após o resultado do laudo realizado pelo IC (Instituto de Criminalística).
" Vou juntar cópia e ver se há divergência nas declarações. Se houver, terei de chamar as pessoas para prestarem depoimento", disse o delegado.
O promotor criminal Airton de Oliveira Negrão, do Fórum da Lapa, designado pelo Ministério Público para acompanhar o caso, também disse que só poderia comentar a sindicância da CPTM após conclusão do laudo do IC. O resultado deverá sair em 10 dias.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
Leia o artigo de Eleonora de Lucenasobre o assunto na Pensata
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CPTM nunca se responsabilizaria pelo acidente de trens em Perus, diz delegado
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O delegado titular do 46º DP (Perus), Edvaldo Faria, responsável pelo inquérito que apura as causas do choque de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) disse que a companhia nunca iria assumir uma possível culpa pelo acidente do dia 28 de julho que matou 9 pessoas e feriu outras 104.
"Evidentemente que a CPTM não diria que é culpada pelo acidente" , disse o delegado, referindo-se à sindicância da companhia, divulgada sábado. O laudo responsabilizou o maquinista do trem que atingiu a composição estacionada na estação Perus, Osvaldo Pierucci, pelo acidente. "Não sei como a empresa chegou até isso, mas também não sei se realmente ela (CPTM) é culpada, ou se a culpa foi do maquinista."
A companhia concluiu que em nenhum momento Pierucci calçou o trem após ele ter parado. Segundo a CPTM, essa medida seria suficiente para impedir que a composição se locomovesse.
O maquinista garantiu que calçou o trem com pedaços de madeira encontrados no local onde a composição parou.
O delegado irá solicitar cópia do laudo da CPTM para anexá-la ao inquérito. Faria afirmou que só poderá ter uma opinião formada sobre as causas do acidente após o resultado do laudo realizado pelo IC (Instituto de Criminalística).
" Vou juntar cópia e ver se há divergência nas declarações. Se houver, terei de chamar as pessoas para prestarem depoimento", disse o delegado.
O promotor criminal Airton de Oliveira Negrão, do Fórum da Lapa, designado pelo Ministério Público para acompanhar o caso, também disse que só poderia comentar a sindicância da CPTM após conclusão do laudo do IC. O resultado deverá sair em 10 dias.
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