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13/05/2003
-
23h35
da Agência Folha, em Curitiba
A 2ª Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba condenou ontem o sobrinho do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), João José Arruda Júnior, a três anos e nove meses de detenção pela morte de duas pessoas no trânsito de Curitiba, em outubro de 2001. A pena é acrescida de mais seis meses por ele ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas.
O juiz Rogério Ribas considerou Arruda Júnior culpado por homicídio culposo no acidente em que se envolveu. Segundo o inquérito policial, ele dirigia a camionete Ford Explorer que furou o sinal e atingiu um Astra no cruzamento, matando as jovens Marina Fagundes de Oliveira e Naline Piccolo, e ferindo mais quatro ocupantes do carro.
Senador à época do acidente, Requião chegou a ser acusado por policiais militares e o delegado do inquérito de tentar se valer da influência política para reduzir a responsabilidade do sobrinho. Ele sempre negou a acusação.
Na sentença, o juiz Ribas considerou que não há provas da interferência do atual governador. Uma investigação do Ministério Público concluída no ano passado também o livrou da acusação.
O sobrinho do governador hoje ocupa um cargo de diretor na Secretaria Estadual de Esportes. Ele não deverá ser preso. Por alegados bons antecedentes, o juiz do caso transformou a pena de detenção em cem salários mínimos (R$ 24 mil) às famílias das vítimas ou a instituições sociais. Ele também poderá pagar a pena dedicando 1.550 horas de trabalho à comunidade, desde que cumpra, no mínimo, oito horas por semana. Arruda Júnior vai perder a carteira de habilitação por nove meses.
A Agência Folha tentou contato com Arruda Júnior no seu local de trabalho, hoje à tarde, mas não conseguiu falar com ele. Também tentou uma posição da defesa, mas não conseguiu o nome completo do advogado com a assessoria de comunicação do Palácio Iguaçu. O governador não comentou o caso. A defesa tem cinco dias úteis para recorrer da condenação no Tribunal de Alçada.
Sobrinho de Requião é condenado por duas mortes no trânsito
MARI TORTATOda Agência Folha, em Curitiba
A 2ª Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba condenou ontem o sobrinho do governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), João José Arruda Júnior, a três anos e nove meses de detenção pela morte de duas pessoas no trânsito de Curitiba, em outubro de 2001. A pena é acrescida de mais seis meses por ele ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas.
O juiz Rogério Ribas considerou Arruda Júnior culpado por homicídio culposo no acidente em que se envolveu. Segundo o inquérito policial, ele dirigia a camionete Ford Explorer que furou o sinal e atingiu um Astra no cruzamento, matando as jovens Marina Fagundes de Oliveira e Naline Piccolo, e ferindo mais quatro ocupantes do carro.
Senador à época do acidente, Requião chegou a ser acusado por policiais militares e o delegado do inquérito de tentar se valer da influência política para reduzir a responsabilidade do sobrinho. Ele sempre negou a acusação.
Na sentença, o juiz Ribas considerou que não há provas da interferência do atual governador. Uma investigação do Ministério Público concluída no ano passado também o livrou da acusação.
O sobrinho do governador hoje ocupa um cargo de diretor na Secretaria Estadual de Esportes. Ele não deverá ser preso. Por alegados bons antecedentes, o juiz do caso transformou a pena de detenção em cem salários mínimos (R$ 24 mil) às famílias das vítimas ou a instituições sociais. Ele também poderá pagar a pena dedicando 1.550 horas de trabalho à comunidade, desde que cumpra, no mínimo, oito horas por semana. Arruda Júnior vai perder a carteira de habilitação por nove meses.
A Agência Folha tentou contato com Arruda Júnior no seu local de trabalho, hoje à tarde, mas não conseguiu falar com ele. Também tentou uma posição da defesa, mas não conseguiu o nome completo do advogado com a assessoria de comunicação do Palácio Iguaçu. O governador não comentou o caso. A defesa tem cinco dias úteis para recorrer da condenação no Tribunal de Alçada.
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