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14/05/2003
-
23h30
da Agência Folha, em Campo Grande
O delegado aposentado da Polícia Civil Alair Fernando das Neves confirmou em depoimento à Polícia Federal de Mato Grosso que possui uma conta no valor de US$ 500 mil na Suíça.
Neves teve a prisão temporária decretada na segunda-feira, após a Justiça Federal receber informações de procuradores de Justiça da Suíça sobre a existência de contas bancárias naquele país supostamente ligadas ao crime organizado.
Os titulares das contas seriam o "comendador" João Arcanjo Ribeiro, 51, e seu contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves.
Arcanjo, preso em Montevidéu, no Uruguai, desde o dia 11 de abril, é acusado de chefiar o crime organizado com ramificações em cinco Estados.
Gonçalves, que está recluso no presídio de Cuiabá, seria o responsável pela contabilidade da organização.
Em depoimento hoje à Polícia Federal, Gonçalves disse que só falará "mais para frente" sobre a possibilidade de existência de contas na Suíça.
A reportagem da Agência Folha tentou um contato com a advogada do delegado Neves, mas não foi atendida.
O delegado Marcelo Sálvio Resende, da Polícia Federal, disse que Neves, ao confirmar o valor da conta, afirmou que inicialmente o valor era de US$ 250 mil.
Esse valor teria dobrado em consequência de aplicações financeiras.
O dinheiro, que teria origem no salário de Neves, foi depositado em 1997 num banco do Uruguai e remetido à Suíça.
Arcanjo, um amigo íntimo de Neves, possui, segundo o Ministério Público Federal, esquema de lavagem de dinheiro no Uruguai.
A Polícia Federal apurou que Arcanjo teria lavado US$ 30 milhões a partir de empresas em território uruguaio.
Delegado envolvimento com Arcanjo confessa ter conta na Suíça
HUDSON CORRÊAda Agência Folha, em Campo Grande
O delegado aposentado da Polícia Civil Alair Fernando das Neves confirmou em depoimento à Polícia Federal de Mato Grosso que possui uma conta no valor de US$ 500 mil na Suíça.
Neves teve a prisão temporária decretada na segunda-feira, após a Justiça Federal receber informações de procuradores de Justiça da Suíça sobre a existência de contas bancárias naquele país supostamente ligadas ao crime organizado.
Os titulares das contas seriam o "comendador" João Arcanjo Ribeiro, 51, e seu contador Luiz Alberto Dondo Gonçalves.
Arcanjo, preso em Montevidéu, no Uruguai, desde o dia 11 de abril, é acusado de chefiar o crime organizado com ramificações em cinco Estados.
Gonçalves, que está recluso no presídio de Cuiabá, seria o responsável pela contabilidade da organização.
Em depoimento hoje à Polícia Federal, Gonçalves disse que só falará "mais para frente" sobre a possibilidade de existência de contas na Suíça.
A reportagem da Agência Folha tentou um contato com a advogada do delegado Neves, mas não foi atendida.
O delegado Marcelo Sálvio Resende, da Polícia Federal, disse que Neves, ao confirmar o valor da conta, afirmou que inicialmente o valor era de US$ 250 mil.
Esse valor teria dobrado em consequência de aplicações financeiras.
O dinheiro, que teria origem no salário de Neves, foi depositado em 1997 num banco do Uruguai e remetido à Suíça.
Arcanjo, um amigo íntimo de Neves, possui, segundo o Ministério Público Federal, esquema de lavagem de dinheiro no Uruguai.
A Polícia Federal apurou que Arcanjo teria lavado US$ 30 milhões a partir de empresas em território uruguaio.
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