Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/06/2003 - 11h45

Veja cronologia sobre o caso Celobar

da Folha Online
da Folha de S.Paulo

O medicamento, utilizado para destacar órgãos em exames radiológicos, pode ter causado a morte de pelo menos 21 pessoas no país. Sua matéria-prima é o sulfato de bário.

No entanto, análise preliminar da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta a presença de carbonato de bário no lote 3040068, distribuído em diversos Estados pelo laboratório Enila, do Rio de Janeiro. O carbonato de bário é utilizado em venenos para rato.

Veja a cronologia do caso:

16 de abril - Boletim de controle analítico do laboratório libera o lote 3040068.

22 de maio - O Enila expede laudo microbiológico que aponta suposta contaminação bacteriana

24 de maio - Até essa data, ao menos cinco pessoas haviam morrido em Goiânia após tomar Celobar

26 de maio - O Enila publica anúncio de pé de página no jornal "O Globo" informando que o lote poderia causar diarréia, vômito e dor abdominal

27 de maio - A Vigilância Sanitária de Goiás, após ser informada de suspeita pelo IML, alerta a Anvisa sobre as mortes

28 de maio - A Anvisa interdita o Enila e suspende o medicamento

2 de junho - Em vistoria no laboratório, a Vigilância Sanitária verifica que a indústria comprou 600 kg de um produto de uso não-farmacêutico, o carbonato de bário, que deu entrada na fábrica em novembro de 2002

3 de junho - O Enila informa que os 600 kg de carbonato de bário foram usados para sintetizar 595 kg de sulfato de bário, matéria-prima do Celobar, que teriam sido descartados. Não é apresentada prova do descarte

6 de junho - A Fiocruz divulga laudo em que informa que havia grande quantidade de carbonato de bário no lote

7 de junho - O Enila diz que o material obtido a partir da tentativa de transformação teria sido descartado na rede de esgoto

9 de junho - O diretor-presidente do Enila, Márcio D'Icarahy, diz à polícia que o químico "deve ter esquecido" de lavar os equipamentos em que o carbonato de bário foi processado. O químico Antônio Carlos Fonseca admite a possibilidade de ter usado um equipamento sujo

10 de junho - O delegado que apura o caso, Renato Nunes, diz não acreditar nas primeiras versões dadas pelo diretor-presidente e pelo químico e afirma que muitas investigações ainda serão feitas
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página