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23/06/2003 - 11h07

Concurso para gari no Rio tem tumulto e bomba de efeito moral

da Folha Online

Policiais militares foram obrigados a usar bombas de efeito moral para conter o tumulto protagonizado por candidatos ao concurso de gari promovido pela Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio).

No início da manhã, centenas de candidatos que aguardavam na fila em frente ao sambódromo, na região central, desde a última sexta-feira, ficaram revoltados quando outra centena de candidatos furaram a fila e tentaram entrar no local quando os portões foram abertos.

Houve briga e empurra-empurra. Algumas pessoas sofreram escoriações e desmaiaram. A polícia foi acionada e lançou pelo menos quatro bombas de efeito moral.

Após o tumulto, os candidatos se organizaram e passaram a se inscrever. Cerca de 15 mil pessoas estão no sambódromo para preencher uma ficha da empresa. A contratação será por reposição, ou seja, não há número de vagas definidas.

Previsão

A companhia espera que 80 mil pessoas se inscrevam. No último concurso, em 2001, 44 mil candidatos se apresentaram.

Hoje e amanhã só preencherão as fichas candidatos cujo nome inicia com as letras A ou B. Não há previsão de término da inscrição.

Contando com vale-transporte, alimentação e convênio médico, o salário chegará a cerca de R$ 600. O salário líquido é de R$ 280, mas, conforme lei municipal que proíbe o funcionário público de ganhar menos de R$ 430, serão dados abonos aos futuros garis.

Um dos quesitos para a seleção é ter o peso compatível com a altura. Se um candidato pesa, por exemplo, 1,70 metro, deve pesar entre 63,5 e 72,2 quilos. "O importante é a relação do índice de massa corporal com a altura, porque essa é uma atividade que exige preparo físico", afirmou o advogado Rafael Lerner, da Comlurb.

 

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