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16/08/2000 - 20h22

Gerente da Infraero em Foz de Iguaçu diz que não entende como assaltantes entraram armados

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FERNANDA KRAKOVICS
da Agência Folha

O gerente de operações da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, Luiz Paulo Corrêa, disse que o aeroporto possui detector de metais e raio x e não entende como os assaltantes teriam passado com armas.

"Somos um aeroporto internacional e contamos com todo o sistema de segurança previsto pela legislação", disse. Segundo Corrêa, não houve qualquer anormalidade no local na hora do embarque, às 15h30, dos passageiros do vôo 280 da Vasp.

O superintendente do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, João Roberto de Paula, para onde os passageiros se dirigiam, afirmou que o aeroporto também possui detector de metais e raio X de bagagem de mão, de acordo com as normas internacionais de segurança.

João Roberto afirmou que não descarta a possibilidade dos assaltantes que embarcaram em Foz do Iguaçu portarem armamentos falsos, que não seriam detectados no embarque.

"Se houver alguma suspeita o processo de segurança é reforçado, inclusive com a inspeção da bagagem de porão, despachada pelos passageiros. Isso só acontece, porém, se houver um alerta de bomba, por exemplo", explica.

Nota

Em nota oficial divulgada na noite desta quarta, o comando da Infraero, em Brasília, informa que "o vôo Vasp 280 (Boeing 737/200), que fazia a rota Foz do Iguaçu/Curitiba, foi desviado para uma pista de pouso em Porecatu, no interior do Paraná, a aproximadamente 70 km de Londrina. O vôo foi desviado por cerca de oito sequestradores armados, que se apossaram de valores transportados no compartimento de carga do avião".

Ainda segundo a nota, "após o sequestro, os sequestradores fugiram numa caminhonete e o vôo prosseguiu até Londrina, onde os passageiros foram desembarcados sem ferimentos".

A Infraero informa, ainda, "que os passageiros da aeronave passaram pelos equipamentos de segurança do aeroporto de Foz do Iguaçu, como detectores de metal e pórticos de raios X, que estavam funcionando perfeitamente. Por essa razão, a empresa, juntamente com as autoridades, está apurando o fato para verificar se as armas poderiam ter sido embarcadas por outros meios".

Para terminar, a nota diz que "o aeroporto de Londrina prestou toda assistência aos passageiros, que tiveram de desembarcar naquela cidade."


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