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03/07/2003 - 18h22

Três membros do sindicato dos motoristas de SP seguem foragidos

CARLOS FERREIRA
da Folha Online
da Folha de S.Paulo

Três dos oito dirigentes do sindicato dos motoristas de São Paulo que haviam sido libertados da carceragem da Polícia Federal na última sexta-feira e que deveriam ter retornado à prisão continuam foragidos. São eles: Geraldo Diniz da Costa, Edvaldo Lima da Silva e Francisco Xavier da Silva Filho.

Os sindicalistas haviam sido libertados na última sexta-feira depois que o juiz da 3ª Vara Federal de São Paulo, Toru Yamamoto, revogou a ordem de prisão preventiva alegando que eles possuíam endereço fixo e que seus bens eram compatíveis com suas rendas e por isso poderiam acompanhar o processo em liberdade.

Na segunda-feira, o Ministério Público Federal obteve, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, uma liminar que restabeleceu a prisão preventiva dos sindicalistas. O juiz federal Johonsom Di Salvo aceitou o recurso dos procuradores, alegando que os sindicalistas soltos poderiam prejudicar as investigações da polícia e ameaçar testemunhas.

Além dos três sindicalistas que estão foragidos também foram beneficiados pela decisão José Simião de Lima, Isao Hosogi, Jorge Luiz de Jesus, Luiz Carlos Antônio e José Otaviano de Albuquerque. Eles foram capturados em suas casas.

Com as diligências, os agentes da PF acabaram localizando o sindicalista Albano Dias de Andrade que já havia tido a sua prisão preventiva decretada junto com os outros, mas estava foragido desde o início do processo.

Crise no transporte

A Justiça Federal havia decretado no dia 28 de maio a prisão preventiva (até o julgamento) de 19 dirigentes do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, entre eles o presidente da entidade, Edivaldo Santiago.

Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal por sete crimes: formação de quadrilha armada, dano qualificado, paralisação de trabalho de interesse coletivo, paralisação de trabalho mediante violência, frustração de direitos trabalhistas, desobediência e coação durante processo.

Os sindicalistas são acusados de promoverem locautes (greves a pedido dos donos de viação) com o objetivo de prejudicar a implantação do novo sistema de transportes na capital. Para isso os sindicalistas teriam recebido quantias que ultrapassariam R$ 1 milhão.

Empresários

Ontem a Polícia Federal começou a fazer uma devassa nas empresas de ônibus da capital. A primeira da lista foi a viação Capital, na zona leste. O proprietário da empresa teria se recusado a dar informações aos agentes. Suspeita-se que a viação use 'laranjas' como sócios.

A Promotoria de Justiça da Cidadania do Ministério Público do Estado de São Paulo informou que vai mover uma ação de responsabilidade por ato de improbidade administrativa contra a vereadora Myryam Athiê (PPS).

A ação deverá ser ajuizada após a Polícia Civil concluir as investigações a respeito da vereadora, que é acusada de receber dinheiro da viação Cidade Tiradentes para defender os interesses da empresa na prefeitura. Ela nega.

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