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04/07/2003
-
20h47
DA Folha de S.Paulo, no Rio
O advogado Paulo Henrique Lins, que representa o Enila, criticou o indiciamento do diretor-presidente e dos funcionários do laboratório, afirmando que os quatro não têm responsabilidade sobre a contaminação do Celobar nem sobre as mortes em consequência do uso do medicamento.
Lins disse ainda que o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, não levou em consideração a "a possibilidade de sabotagem" durante as investigações.
"Eu não li ainda o relatório do delegado, então não posso expressar uma opinião jurídica, mas os indiciados protestam que não têm nenhuma responsabilidade sobre o acontecido, porque não houve contaminação voluntária."
Questionado sobre o que poderia ter levado à contaminação do contraste, ele respondeu que "ela deve ter sido acidental ou ocorreu uma sabotagem, porque eles não utilizaram a matéria adulterada [carbonato de bário], só matéria importada [sulfato de bário] na fabricação".
Sobre o laudo que apontou a suposta manipulação dos demonstrativos de importação do sulfato de bário, o advogado disse que "o laudo não é uma coisa definitiva. Nós vamos pedir que ele seja confrontado".
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Advogado diz que Enila não tem culpa pela contaminação do Celobar
SABRINA PETRYDA Folha de S.Paulo, no Rio
O advogado Paulo Henrique Lins, que representa o Enila, criticou o indiciamento do diretor-presidente e dos funcionários do laboratório, afirmando que os quatro não têm responsabilidade sobre a contaminação do Celobar nem sobre as mortes em consequência do uso do medicamento.
Lins disse ainda que o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, não levou em consideração a "a possibilidade de sabotagem" durante as investigações.
"Eu não li ainda o relatório do delegado, então não posso expressar uma opinião jurídica, mas os indiciados protestam que não têm nenhuma responsabilidade sobre o acontecido, porque não houve contaminação voluntária."
Questionado sobre o que poderia ter levado à contaminação do contraste, ele respondeu que "ela deve ter sido acidental ou ocorreu uma sabotagem, porque eles não utilizaram a matéria adulterada [carbonato de bário], só matéria importada [sulfato de bário] na fabricação".
Sobre o laudo que apontou a suposta manipulação dos demonstrativos de importação do sulfato de bário, o advogado disse que "o laudo não é uma coisa definitiva. Nós vamos pedir que ele seja confrontado".
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