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17/08/2000
-
14h39
FABIANE LEITE
da Folha Online
O presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Oliver Salles de Lima, apontou que a qualidades das linhas da empresa não é satisfatória. Ele informou ainda que os investimentos do Estado não são suficientes para atender a toda a malha ferroviária.
"Somos conscientes que não somos perfeitos. Só seremos perfeitos quando tivermos qualidade satisfatória em todas as linhas", afirmou Lima em depoimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Assembléia Legislativa nesta manhã. "Os recursos do Estado não são suficientes para atender a todas as linhas ao mesmo tempo", destacou.
No dia 28 de julho o trem 127 da CPTM colidiu na estação de Perus, matando nove pessoas e ferindo outras 104.
Durante seu depoimento, Lima destacou várias vezes que o Estado herdou linhas de trens em péssimo estado quando incorporou a rede ferroviária federal. A linha A (Barra Funda - Francisco Morato), onde ocorreu o acidente, é uma das que faz parte deste "pacote". "Não tenho muita ilusão que se consiga limpar esta herança em pouco tempo", disse.
O governo Covas investiu, desde 1994, mais de R$ 1 bilhão na CPTM.
O presidente destacou, no entanto, que há indícios de que o acidente foi provocado pelo fato do maquinista do trem 127 não ter calçado a composição, conforme relatório já divulgado pela companhia.
Lima disse ainda que as melhorias nas linhas e reforma de trens depende de um financiamento do Japan Eximbank, banco do governo japonês, ainda não disponibilizado, para um programa chamado Trem Bom. Até 2010 há uma necessidade de investimento de R$ 1.370.000 neste programa, segundo relatório da CPTM.
De acordo com Lima, a negociação financiamento está sendo cobrada do governo federal.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
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Presidente da CPTM aponta que qualidade de todas as linhas não é satisfatória
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O presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Oliver Salles de Lima, apontou que a qualidades das linhas da empresa não é satisfatória. Ele informou ainda que os investimentos do Estado não são suficientes para atender a toda a malha ferroviária.
"Somos conscientes que não somos perfeitos. Só seremos perfeitos quando tivermos qualidade satisfatória em todas as linhas", afirmou Lima em depoimento à Comissão de Fiscalização e Controle da Assembléia Legislativa nesta manhã. "Os recursos do Estado não são suficientes para atender a todas as linhas ao mesmo tempo", destacou.
No dia 28 de julho o trem 127 da CPTM colidiu na estação de Perus, matando nove pessoas e ferindo outras 104.
Durante seu depoimento, Lima destacou várias vezes que o Estado herdou linhas de trens em péssimo estado quando incorporou a rede ferroviária federal. A linha A (Barra Funda - Francisco Morato), onde ocorreu o acidente, é uma das que faz parte deste "pacote". "Não tenho muita ilusão que se consiga limpar esta herança em pouco tempo", disse.
O governo Covas investiu, desde 1994, mais de R$ 1 bilhão na CPTM.
O presidente destacou, no entanto, que há indícios de que o acidente foi provocado pelo fato do maquinista do trem 127 não ter calçado a composição, conforme relatório já divulgado pela companhia.
Lima disse ainda que as melhorias nas linhas e reforma de trens depende de um financiamento do Japan Eximbank, banco do governo japonês, ainda não disponibilizado, para um programa chamado Trem Bom. Até 2010 há uma necessidade de investimento de R$ 1.370.000 neste programa, segundo relatório da CPTM.
De acordo com Lima, a negociação financiamento está sendo cobrada do governo federal.
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