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17/08/2000
-
19h49
FABIANE LEITE
da Folha Online
Uma funcionária da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) afirmou que o trem que parou ontem no trecho Jaraguá-Perus (região noroeste de São Paulo) estava sem calços e que foi necessária a ajuda de pessoas que moram ao longo da linha para providenciar madeiras para serem colocadas sob as rodas da composição.
O trem parou porque os cabos que o ligam à rede elétrica se enroscaram na rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia.
No dia 28 de julho um outro modelo de trem parou no mesmo local, uma área de declive, também por causa de problemas nos cabos e consequente falta de energia. A composição acabou perdendo o controle e batendo em outra, que estava na estação de Perus. Nove pessoas morreram no acidente e mais de cem ficaram feridas.
A CPTM concluiu que no dia 28 de julho o trem não foi calçado, contrariando um norma com esta indicação. Para a empresa, esta seria a causa do acidente. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico, informou, após o acidente, que todos os trens teriam calços disponíveis em seu interior.
A funcionária disse que estava viajando ontem dentro do trem espanhol, como passageira, quando a composição parou. Ela decidiu ir ajudar o maquinista do trem. Segundo ela, não havia calços em nenhuma das quatro cabines do trem. Junto com o maquinista, ela disse ter procurado calços "improvisados" fora da composição, mas não encontrou nada adequado.
Ela afirmou ainda que os passageiros da composição ficaram desesperados. Pessoas que moram perto da linha correram para trazer pedaços de madeira para calçar o trem.
O secretário e a CPTM não quiseram comentar as informações da funcionária.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
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Trem da CPTM que falhou ontem não tinha calços, diz funcionária.
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Uma funcionária da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) afirmou que o trem que parou ontem no trecho Jaraguá-Perus (região noroeste de São Paulo) estava sem calços e que foi necessária a ajuda de pessoas que moram ao longo da linha para providenciar madeiras para serem colocadas sob as rodas da composição.
O trem parou porque os cabos que o ligam à rede elétrica se enroscaram na rede elétrica, interrompendo o fornecimento de energia.
No dia 28 de julho um outro modelo de trem parou no mesmo local, uma área de declive, também por causa de problemas nos cabos e consequente falta de energia. A composição acabou perdendo o controle e batendo em outra, que estava na estação de Perus. Nove pessoas morreram no acidente e mais de cem ficaram feridas.
A CPTM concluiu que no dia 28 de julho o trem não foi calçado, contrariando um norma com esta indicação. Para a empresa, esta seria a causa do acidente. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Cláudio de Senna Frederico, informou, após o acidente, que todos os trens teriam calços disponíveis em seu interior.
A funcionária disse que estava viajando ontem dentro do trem espanhol, como passageira, quando a composição parou. Ela decidiu ir ajudar o maquinista do trem. Segundo ela, não havia calços em nenhuma das quatro cabines do trem. Junto com o maquinista, ela disse ter procurado calços "improvisados" fora da composição, mas não encontrou nada adequado.
Ela afirmou ainda que os passageiros da composição ficaram desesperados. Pessoas que moram perto da linha correram para trazer pedaços de madeira para calçar o trem.
O secretário e a CPTM não quiseram comentar as informações da funcionária.
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