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18/07/2003 - 09h48

Sindicalista tem nova prisão decretada pela Justiça

da Folha de S.Paulo
da Folha Online

O juiz Daniel Fadretti, da Vara do Júri de Guarulhos, na Grande São Paulo, decretou ontem a prisão preventiva de Edivaldo Santiago, ex-presidente do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, que já cumpria prisão temporária.

Ele é suspeito de participar da morte de Maurício Alves Cordeiro, presidente do sindicato dos condutores de Guarulhos, em novembro de 2001. A defesa de Santiago informou que pedirá habeas corpus.

Em 28 de maio, a Justiça Federal decretou a prisão de 19 sindicalistas --um deles já estava preso sob acusação de homicídio.

Em 26 de junho, a Justiça Federal revogou a prisão de oito integrantes da cúpula do sindicato. O juiz afirmou que eles possuíam endereço fixo e que seus bens eram compatíveis com suas rendas.

Cinco dias depois, a Justiça voltou a mandar prender os oito. Dessa vez, alegou que eles ofereciam risco às testemunhas de acusação. No entanto, dois dias depois, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Nilson Naves, por meio de liminar em habeas corpus, determinou que os oito fossem colocados novamente em liberdade.

Recurso

A subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques, interpôs um agravo regimental para tentar anular a decisão do STJ que beneficiou os oito acusados. O recurso ainda está em andamento.

No último dia 8, a Justiça Federal revogou a prisão dos outros 11 sindicalistas que estavam presos. Do grupo, nove foram libertados. O ex-presidente Edivaldo Santiago, e outro sindicalista, continuam presos, sob acusação de homicídio.

Seis dias depois, o Ministério Público Federal apresentou recurso contra a decisão da Justiça que revogou a prisão dos 11.

Eles são acusados de promoverem locautes (greves a pedido dos donos de viação) com o objetivo de prejudicar a implantação do novo sistema de transporte em São Paulo. Para isso, teriam recebido quantias que ultrapassariam R$ 1 milhão.
 

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