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22/07/2003
-
20h58
da Agência Folha, em Curitiba
A direção do Hospital Evangélico, em Londrina, no norte do Paraná, fechou a maternidade da instituição por causa da presença da bactéria Klebsiella SP. Ela causou infecção urinária em 7 dos 12 recém-nascidos internados.
A Vigilância Sanitária confirmou a interdição e determinou que a reabertura só ocorra após a conclusão de exames em dois bebês prematuros que morreram na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica em nove dias.
Os testes vão apontar se as mortes têm ligação com a bactéria. Por serem prematuros, os bebês nasceram com problemas de saúde. A hipótese de que isso também tenha causado os óbitos não foi descartada pela Vigilância Sanitária. Um dos bebês mortos era um dos quadrigêmeos nascidos na semana passada no hospital.
O resultado dos exames deve sair até sexta-feira. O fechamento da maternidade obrigou a transferência dos 12 bebês e suas respectivas mães para outros hospitais da cidade. Fundado em 1946, o hospital é particular e tem convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde). O Evangélico é responsável por 9% dos partos realizados na rede pública de saúde de Londrina.
A presença da bactéria foi constatada na sexta-feira passada, quando sete bebês apresentaram infecção urinária. Ela também pode causar diarréia.
Por causa do risco de novos casos, partos e internamentos foram suspensos. A maternidade, a UTI pediátrica, o centro de obstetrícia e os leitos onde mães e filhos ficam internados juntos foram fechados até a conclusão dos exames.
Outro lado
A presença da bactéria Kebsiella SP foi detectada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Evangélico. A informação é do diretor-geral da instituição, Oziel de Oliveira, que disse ter determinado o fechamento da maternidade e a suspensão de novos internamentos.
"Foi excesso de zelo, mas não podíamos arriscar. Fomos nós que tomamos todas as medidas necessárias", afirmou.
Após realizar os exames nos bebês que tiveram infecção urinária, o diretor avisou a Vigilância Sanitária, que oficializou a interdição da ala pediátrica do hospital.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina confirmou que a direção do hospital descobriu a presença da bactéria e avisou as autoridades sanitárias do município, mas ponderou que o fechamento só é válido quando a Vigilância Sanitária emitiu o boletim de interdição, feito na última sexta-feira quando o caso foi comunicado.
Especial
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Bebês sofrem infecção hospitalar e maternidade é fechada no PR
DIMITRI DO VALLEda Agência Folha, em Curitiba
A direção do Hospital Evangélico, em Londrina, no norte do Paraná, fechou a maternidade da instituição por causa da presença da bactéria Klebsiella SP. Ela causou infecção urinária em 7 dos 12 recém-nascidos internados.
A Vigilância Sanitária confirmou a interdição e determinou que a reabertura só ocorra após a conclusão de exames em dois bebês prematuros que morreram na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica em nove dias.
Os testes vão apontar se as mortes têm ligação com a bactéria. Por serem prematuros, os bebês nasceram com problemas de saúde. A hipótese de que isso também tenha causado os óbitos não foi descartada pela Vigilância Sanitária. Um dos bebês mortos era um dos quadrigêmeos nascidos na semana passada no hospital.
O resultado dos exames deve sair até sexta-feira. O fechamento da maternidade obrigou a transferência dos 12 bebês e suas respectivas mães para outros hospitais da cidade. Fundado em 1946, o hospital é particular e tem convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde). O Evangélico é responsável por 9% dos partos realizados na rede pública de saúde de Londrina.
A presença da bactéria foi constatada na sexta-feira passada, quando sete bebês apresentaram infecção urinária. Ela também pode causar diarréia.
Por causa do risco de novos casos, partos e internamentos foram suspensos. A maternidade, a UTI pediátrica, o centro de obstetrícia e os leitos onde mães e filhos ficam internados juntos foram fechados até a conclusão dos exames.
Outro lado
A presença da bactéria Kebsiella SP foi detectada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Evangélico. A informação é do diretor-geral da instituição, Oziel de Oliveira, que disse ter determinado o fechamento da maternidade e a suspensão de novos internamentos.
"Foi excesso de zelo, mas não podíamos arriscar. Fomos nós que tomamos todas as medidas necessárias", afirmou.
Após realizar os exames nos bebês que tiveram infecção urinária, o diretor avisou a Vigilância Sanitária, que oficializou a interdição da ala pediátrica do hospital.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Londrina confirmou que a direção do hospital descobriu a presença da bactéria e avisou as autoridades sanitárias do município, mas ponderou que o fechamento só é válido quando a Vigilância Sanitária emitiu o boletim de interdição, feito na última sexta-feira quando o caso foi comunicado.
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