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22/07/2003
-
22h22
da Folha de S.Paulo, no Rio
O Ministério Público do Estado do Rio pediu à polícia laudos complementares aos já anexados ao inquérito que apura as mortes supostamente causadas pelo contraste radiológico Celobar, produzido pelo laboratório Enila.
O medicamento contaminado causou a morte de uma pessoa no Rio e de dez em Goiás.
O inquérito foi enviado pela Justiça no dia 10 ao promotor Valberto Ferreira. Nele, o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, indiciou o diretor-presidente do Enila, Márcio D'Icarahy, o químico responsável do laboratório, Antônio Carlos Fonseca, a farmacêutica Márcia Fernandes e o químico Wagner Teixeira. Eles são acusados de ter cometido o crime de adulteração voluntária de medicamento com resultado de morte.
O crime é considerado hediondo e prevê pena que vai de 20 a 30 anos de prisão.
O promotor pediu laudos complementares aos realizados pelo IML (Instituto Médico Legal) e pelo Icce (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). Com base nas informações, ele decidirá se vai denunciar os indiciados à Justiça. Ferreira também pode pedir a prisão preventiva dos quatro.
Falência
O advogado Paulo Henrique Lins, que representa o Enila, entrou com um recurso na Justiça contra a decretação de falência do laboratório.
A falência foi determinada no dia 1º deste mês pelo juiz Gustavo Bandeira da Rocha Oliveira, da 1ª Vara Empresarial do Rio. O Enila havia solicitado concordata preventiva e um prazo de 24 meses para quitar suas dívidas, avaliadas em R$ 4,1 milhões.
O juiz concluiu, no entanto, que o laboratório estava impossibilitado de manter suas atividades e quitar suas dívidas.
O recurso ainda não foi julgado.
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SABRINA PETRYda Folha de S.Paulo, no Rio
O Ministério Público do Estado do Rio pediu à polícia laudos complementares aos já anexados ao inquérito que apura as mortes supostamente causadas pelo contraste radiológico Celobar, produzido pelo laboratório Enila.
O medicamento contaminado causou a morte de uma pessoa no Rio e de dez em Goiás.
O inquérito foi enviado pela Justiça no dia 10 ao promotor Valberto Ferreira. Nele, o delegado Renato Nunes, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública, indiciou o diretor-presidente do Enila, Márcio D'Icarahy, o químico responsável do laboratório, Antônio Carlos Fonseca, a farmacêutica Márcia Fernandes e o químico Wagner Teixeira. Eles são acusados de ter cometido o crime de adulteração voluntária de medicamento com resultado de morte.
O crime é considerado hediondo e prevê pena que vai de 20 a 30 anos de prisão.
O promotor pediu laudos complementares aos realizados pelo IML (Instituto Médico Legal) e pelo Icce (Instituto de Criminalística Carlos Éboli). Com base nas informações, ele decidirá se vai denunciar os indiciados à Justiça. Ferreira também pode pedir a prisão preventiva dos quatro.
Falência
O advogado Paulo Henrique Lins, que representa o Enila, entrou com um recurso na Justiça contra a decretação de falência do laboratório.
A falência foi determinada no dia 1º deste mês pelo juiz Gustavo Bandeira da Rocha Oliveira, da 1ª Vara Empresarial do Rio. O Enila havia solicitado concordata preventiva e um prazo de 24 meses para quitar suas dívidas, avaliadas em R$ 4,1 milhões.
O juiz concluiu, no entanto, que o laboratório estava impossibilitado de manter suas atividades e quitar suas dívidas.
O recurso ainda não foi julgado.
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