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03/08/2003
-
18h59
da Folha Online, no Rio e em SP
Militantes homossexuais promoveram hoje um "beijaço" em frente à Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema (zona sul do Rio). Eles se insurgiram contra o Vaticano, que, na semana passada, endossou documento condenando o reconhecimento legal da união entre pessoas do mesmo sexo.
"O objetivo principal do ato é ser um protesto contra a posição da Igreja, que sai do seu papel teológico para um papel político", disse o organizador da manifestação, Cláudio Nascimento, 32, presidente do grupo de defesa dos homossexuais Arco-Íris.
Batizado, Nascimento aproveitou a manifestação para cometer apostasia, isto é, para renunciar à religião católica. Impedido de entrar na Igreja Nossa Senhora da Paz, ele fez vir o padre até a porta e lhe entregou uma carta comunicando a decisão.
Cerca de 50 pessoas participaram do "beijaço". Os manifestantes cantaram o Hino Nacional, gritaram palavras de ordem e queimaram, ajudados pelo deputado federal Fernando Gabeira (PT-RJ), o documento divulgado pelo Vaticano na quinta-feira passada.
Por fim, pararam o trânsito na rua Visconde de Pirajá _uma das principais de Ipanema_ e beijaram cada um o seu par.
A Folha tentou ouvir o padre Manuel Vieira, da Igreja Nossa Senhora da Paz, d. Eusébio Oscar Scheid (arcebispo do Rio) e d. Eugenio Sales (arcebispo emérito), mas não conseguiu localizá-los.
São Paulo
O protesto carioca ocorreu no mesmo dia em que cerca de 2.000 pessoas participaram de um "beijaço" gay dentro do shopping center Frei Caneca, na região central de São Paulo.
O "beijaço" paulistano foi um protesto contra a suposta proibição de beijos de um casal homossexual ocorrido no shopping center.
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Homossexuais realizam "beijaço" em frente à igreja no Rio
da Folha de S.Pauloda Folha Online, no Rio e em SP
Militantes homossexuais promoveram hoje um "beijaço" em frente à Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema (zona sul do Rio). Eles se insurgiram contra o Vaticano, que, na semana passada, endossou documento condenando o reconhecimento legal da união entre pessoas do mesmo sexo.
"O objetivo principal do ato é ser um protesto contra a posição da Igreja, que sai do seu papel teológico para um papel político", disse o organizador da manifestação, Cláudio Nascimento, 32, presidente do grupo de defesa dos homossexuais Arco-Íris.
Batizado, Nascimento aproveitou a manifestação para cometer apostasia, isto é, para renunciar à religião católica. Impedido de entrar na Igreja Nossa Senhora da Paz, ele fez vir o padre até a porta e lhe entregou uma carta comunicando a decisão.
Cerca de 50 pessoas participaram do "beijaço". Os manifestantes cantaram o Hino Nacional, gritaram palavras de ordem e queimaram, ajudados pelo deputado federal Fernando Gabeira (PT-RJ), o documento divulgado pelo Vaticano na quinta-feira passada.
Por fim, pararam o trânsito na rua Visconde de Pirajá _uma das principais de Ipanema_ e beijaram cada um o seu par.
A Folha tentou ouvir o padre Manuel Vieira, da Igreja Nossa Senhora da Paz, d. Eusébio Oscar Scheid (arcebispo do Rio) e d. Eugenio Sales (arcebispo emérito), mas não conseguiu localizá-los.
São Paulo
O protesto carioca ocorreu no mesmo dia em que cerca de 2.000 pessoas participaram de um "beijaço" gay dentro do shopping center Frei Caneca, na região central de São Paulo.
O "beijaço" paulistano foi um protesto contra a suposta proibição de beijos de um casal homossexual ocorrido no shopping center.
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