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04/09/2003 - 19h49

Justiça condena terceiro envolvido em casos de mutilação no Pará

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da Folha Online

O médico Anísio Ferreira de Souza, um dos acusados de envolvimento em casos de sequestro, mutilação e morte de crianças, 1989 e 1993, em Altamira (PA), foi condenado hoje a 77 anos de reclusão pela participação em três assassinatos e duas tentativas de homicídio.

A sentença foi lida por volta das 18h30. Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), ele foi condenado a 18 anos de prisão para cada assassinato, com mais um ano de agravante por cada crime, totalizando 57 anos. Pelas tentativas de homicídio, ele foi condenado a dez anos de prisão por cada crime.

O juiz Ronaldo Valle indeferiu o pedido dos advogados de Souza para que ele aguardasse recurso em liberdade, mesmo sendo réu primário.

O médico cumprirá a pena na penitenciária de Americano. Por ter diploma universitário, ele cumprirá a sentença em regime especial.

Condenações

Souza é o terceiro envolvido no caso a ser condenado. Na última sexta, o ex-policial militar Carlos Alberto dos Santos e o comerciante Amailton Madeira Gomes foram condenados a 35 e a 57 anos de prisão, respectivamente.

Outros dois acusados ainda serão julgados: Valentina de Andrade Teruggi, chefe da seita LUS (Lineamento Universal Superior), e Césio Flávio Caldas Brandão.

O julgamento foi desmembrado pela Justiça.

Prisão

O juiz Ronaldo do Valle, que preside o processo, decretou na manhã de hoje a prisão preventiva de Valentina de Andrade Teruggi.

Ela ficou sabendo da decisão da Justiça assim que chegou no TJ (Tribunal de Justiça) do Pará, por volta das 9h30.

Valentina deveria comparecer, na última terça-feira (2), no início do julgamento do médico Anísio Ferreira de Souza, mas tentou sair do país e foi detida pela PF (Polícia Federal) de São Paulo.

Segundo a PF, ela tentou embarcar, na manhã do dia 2, do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, para Buenos Aires, na Argentina. Ao ser descoberta pela polícia, a acusada fugiu e se hospedou em um hotel com um nome falso --Valentina Munhoz.

Para garantir a sua presença, Valentina ficará aguardando o seu julgamento, que será no próximo dia 22, no Centro de Detenção Feminino, na região metropolitana de Belém.

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