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17/09/2003 - 11h50

Andrea Carta começou a trabalhar em revista aos 18 anos

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da Folha de S.Paulo

Filho e sobrinho de jornalistas, Andrea Carta, diretor da Carta Editorial, tinha apenas 18 anos quando começou a trabalhar como assistente da revista "Casa Vogue".

Em 1986, dez anos depois, ele assumiria a "Vogue", principal criação de seu pai, Luis Carta (1936-1994), que aceitara um convite da Conde Nest, editora dos títulos internacionais da "Vogue", para lançar a versão espanhola da revista.

Aos 28 anos, Andrea tornara-se o diretor dos negócios que seu pai iniciara em 1972, com a Editora Três. Um dos três sócios da empresa era Fabrizio Fasano, o pai de Rogério, que presenciou a morte de Andrea na madrugada de ontem. Os outros eram Luis Carta e Domingo Alzugaray.

Andrea foi casado duas vezes, com Sandra Bighetti (com quem teve dois filhos, hoje com 15 e 10 anos) e Ana Cristina Ferreira Leite.

O escritor Ignácio de Loyola Brandão, 67, diretor de redação da "Vogue", diz que criou uma ligação profunda com Andrea quando Luis Carta morreu. "Tínhamos uma relação de pai para filho. Diziam que eu era o 'consigliere' da editora."

Andrea, segundo Loyola Brandão, era dado a explosões e exigente, mas de um jeito especial. "Quando ele brigava, não era com você, era com uma entidade abstrata. Com uma idéia, não com a pessoa."

Giovanni Frasson, 40, que trabalhou com Andrea desde 1984 como editor de moda, diz que ele era obcecado por qualidade: "Era um perfeccionista. Mandava refazer qualquer coisa que não estivesse de acordo com seus padrões. O negócio dele era oferecer qualidade".
 

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