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02/10/2003 - 21h10

Justiça cancela eleição de diretoria do sindicato dos motoristas

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da Folha Online

A Justiça suspendeu hoje a eleição para a nova diretoria do sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo. Além disso, foram "suspensos todos os efeitos da assembléia" realizada pela categoria no último dia 18 onde uma comissão foi eleita para organizar as eleições.

A liminar havia sido pedida por sindicalistas da oposição à atual diretoria, alegando que houve fraude na eleição que formou a comissão, que acabou sendo formada por quatro integrantes da chapa 1 (formada pela atual diretoria) e um integrante da chapa 2 (representada por aposentados).

De acordo com a liminar, o sindicato tem dez dias para convocar uma nova assembléia geral para formar a comissão. A eleição deverá seguir "os termos do Estatuto de 22 de dezembro 1.993". Foi estipulada multa de R$10 mil por dia caso a decisão não seja cumprida.

A reportagem não encontrou ninguém da direção do sindicato para comentar a decisão da Justiça.

Assembléia

A votação que escolheu a comissão eleitoral no dia 18 de setembro foi marcada por corre-corre e confusão do lado externo do ginásio da Portuguesa, onde ocorreu o evento.

Membros da oposição diziam estar sendo impedidos de entrar para votar, e que apenas as pessoas da chapa da situação estavam tendo sua entrada liberada, além de alegarem que havia a suspeita de fraude.

Na época, o atual presidente do sindicato, José Ilton Marçal Pereira, disse que só foram barrados aqueles que não tinham direito a voto. "Só podia votar quem era sócio do sindicato e muita gente que estava lá fora não era sócio. Nós mesmos tínhamos cerca de 600 pessoas que queriam votar na nossa chapa e não puderam", disse.

Durante a confusão, algumas pessoas teriam ficado feridas. A Polícia Militar, que permanece no local, não tem confirmação sobre vítimas.

Crise

A Justiça Federal decretou, em maio, a prisão do presidente da entidade, Edivaldo Santiago, e outros sindicalistas. Santiago permanece preso.

Eles são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte.

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