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12/10/2003
-
04h00
CAROLINA CHAGAS
free-lance para a Folha de S.Paulo
Na última quarta-feira, o rei Harald 5º, da Noruega, acompanhado da prefeita Marta Suplicy, fez cara de quem gostou quando provou o bolinho de bacalhau servido no Empório Chiappeta do Mercado Muncipal de São Paulo.
Marta também comeu bolinho, provou o pastel servido no Bar Hocca e ainda mandou seus assessores comprarem postas de bacalhau no Chiappeta.
Como a prefeita, os chefs, proprietários e gerentes de vendas de restaurantes estrelados de São Paulo também fazem suas comprinhas no Mercadão. A Folha ouviu 12 gourmets que elegeram os "reis" do mercado, as 19 barracas favoritas entre as 316 lojas do local (veja seleção nesta página). Nelas, entre outros itens, encontra-se a melhor baunilha, o caju mais doce e o caqui mais firme.
Grande parte dos chefs compra pescado no Mercadão. "No Ceasa, vendem-se os melhores peixes, mas ali é uma máfia. No mercado, temos atendimento de qualidade", afirma Edinho Engel, do restaurante Manacá, na praia de Camburi, litoral norte.
Famoso pela venda de produtos frescos e de ótima qualidade, o mercado nem sempre tem os melhores preços.
Não é, por exemplo, onde Francisco Alves de Souza, gerente de vendas do restaurante Antiquarius, compra bacalhau --ele compra de um importador especializado em vendas no atacado. "Mas sempre recorro ao seu Renato Rabelo [da peixaria 3R] quando preciso de um bom robalo", afirma.
Uma dica dos gourmets é circular entre as barracas e encontrar bons preços e itens exclusivos. "É uma delícia descobrir uma barraquinha nova", conta o chef Emmanuel Bassoleil, do restaurante Skye, do hotel Unique.
Também revelaram suas preferências o crítico gastronômico Josimar Melo, os chefs Carla Pernambuco, do Carlota; Alex Atala, do Dom; Luciano Boseggia, da Osteria Don Boseggia; Alain Poletto, do Paola di Verona; Clo Dimet, do Figueira Rubaiyat; Sergio Arno, do Pasta Gialla, La Vecchia Cucina e Alimentari; o empresário Roberto Abdalla, do Sushiguen; e o gerente de compras Carl Emberson, do Hotel Hyatt.
Leia mais
Conheça as barracas preferidas dos chefs de SP no Mercado Municipal
Gourmets indicam o melhor do Mercadão de São Paulo
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free-lance para a Folha de S.Paulo
Na última quarta-feira, o rei Harald 5º, da Noruega, acompanhado da prefeita Marta Suplicy, fez cara de quem gostou quando provou o bolinho de bacalhau servido no Empório Chiappeta do Mercado Muncipal de São Paulo.
Marta também comeu bolinho, provou o pastel servido no Bar Hocca e ainda mandou seus assessores comprarem postas de bacalhau no Chiappeta.
Como a prefeita, os chefs, proprietários e gerentes de vendas de restaurantes estrelados de São Paulo também fazem suas comprinhas no Mercadão. A Folha ouviu 12 gourmets que elegeram os "reis" do mercado, as 19 barracas favoritas entre as 316 lojas do local (veja seleção nesta página). Nelas, entre outros itens, encontra-se a melhor baunilha, o caju mais doce e o caqui mais firme.
Grande parte dos chefs compra pescado no Mercadão. "No Ceasa, vendem-se os melhores peixes, mas ali é uma máfia. No mercado, temos atendimento de qualidade", afirma Edinho Engel, do restaurante Manacá, na praia de Camburi, litoral norte.
Famoso pela venda de produtos frescos e de ótima qualidade, o mercado nem sempre tem os melhores preços.
Não é, por exemplo, onde Francisco Alves de Souza, gerente de vendas do restaurante Antiquarius, compra bacalhau --ele compra de um importador especializado em vendas no atacado. "Mas sempre recorro ao seu Renato Rabelo [da peixaria 3R] quando preciso de um bom robalo", afirma.
Uma dica dos gourmets é circular entre as barracas e encontrar bons preços e itens exclusivos. "É uma delícia descobrir uma barraquinha nova", conta o chef Emmanuel Bassoleil, do restaurante Skye, do hotel Unique.
Também revelaram suas preferências o crítico gastronômico Josimar Melo, os chefs Carla Pernambuco, do Carlota; Alex Atala, do Dom; Luciano Boseggia, da Osteria Don Boseggia; Alain Poletto, do Paola di Verona; Clo Dimet, do Figueira Rubaiyat; Sergio Arno, do Pasta Gialla, La Vecchia Cucina e Alimentari; o empresário Roberto Abdalla, do Sushiguen; e o gerente de compras Carl Emberson, do Hotel Hyatt.
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