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26/10/2003 - 06h02

São Paulo também tem grupos de extermínio, diz ONG

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da Agência Folha

Estado mais desenvolvido da federação, São Paulo também está nas estatísticas sobre a atuação de grupos de extermínio. No relatório da Justiça Global, Ribeirão Preto e Guarulhos aparecem como palco da ação de matadores.

Segundo a ONG, citando relatório da Promotoria da Infância e da Juventude, 107 pessoas foram assassinadas em Ribeirão Preto (314 km ao norte da capital), entre 1995 e 1998. Em 2002, outras 23 foram mortas.
Detalhe: a maioria era de infratores envolvidos com crimes de roubo e tráfico de drogas e que haviam deixado a Febem. Essas mortes teriam a participação de policiais militares.

Em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, o relatório não cita número de mortos, mas aponta que a maioria das vítimas é de "jovens entre 15 e 24 anos e moradores da periferia".

Outros Estados

Em Mato Grosso, o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, o "comendador Arcanjo", é acusado de comandar uma organização criminosa envolvida com caça-níqueis, jogo do bicho e uma empresa de factoring --que seria usada para drenar dinheiro público para campanhas políticas, de acordo com o Ministério Público.

Hércules Araújo Agostinho, cabo da Polícia Militar, o ex-PM Célio Alves de Souza e o coronel Frederico Lepesteur, acusados de integrar o esquadrão de extermínio a serviço da organização, estão presos. Arcanjo também está preso, desde abril, no Uruguai.

No Espírito Santo, a entidade Scuderie le Cocq é apontada como braço armado do crime organizado no Estado, com envolvimento no jogo do bicho, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

No Acre, a CPI do Narcotráfico da Câmara dos Deputados revelou a ligação entre o grupo de extermínio comandado pelo ex-deputado federal Hildebrando Pascoal e o narcotráfico. Ele está preso desde setembro de 99.
 

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