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30/10/2003
-
20h39
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
A prefeita de Florianópolis, Ângela Amin (PP), disse hoje que nunca houve discussão anterior sobre uma eventual fragilidade no sistema de fornecimento de energia da ilha de Santa Catarina, onde está localizado o centro administrativo da cidade e do Estado.
"Nunca apareceu [o suposto problema]. Pode ter aparecido em nível técnico. A público e politicamente, nós não tínhamos conhecimento disso", disse a prefeita.
Hoje, após retornar ao município, a prefeita disse que a situação da cidade era "mais grave do que imaginava". Segundo ela, o trânsito estava "bastante complicado", já que o monitoramento do sistema viário estava desativado e havia falta de água no centro da cidade.
A situação foi agravada, segundo ela, pela alta lotação da cidade. Dois grandes eventos levaram à ilha cerca de 10 mil pessoas. "Estamos com 100% da lotação hoteleira", disse Amin.
A prefeita disse que não há como avaliar neste momento os prejuízos. "O tempo é que dirá qual o prejuízo real", disse.
Para ela, a imagem turística de Florianópolis não será abalada com o episódio. Segundo a prefeita, a cidade voltará à normalidade rapidamente. "Isso é coisa rápida. O povo é criativo."
O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) cancelou audiências marcadas na manhã de hoje. À tarde, ele manteve a agenda e viajou para Joinville (195 km de Florianópolis). À noite, ele participaria da abertura dos Jogos Abertos de Santa Catarina, em Blumenau (148 km da capital).
Desde ontem à noite, um grupo de trabalho de emergência --formado por representantes do governo do Estado, da Defesa Civil, da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Forças Armadas, Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e Casan (empresa de distribuição de água)-- está reunido no Palácio da Agronômica, residência oficial do governador, para centralizar as decisões.
Por volta das 18h, o grupo de trabalho anunciou que a operação de emergência estava no ritmo esperado. Porém, não havia garantia de que a ligação iria funcionar de forma adequada. A empresa de eletricidade não sabe ainda o tamanho dos prejuízos causados pelo blecaute.
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Fragilidade do sistema na ilha nunca foi discutida, diz prefeita
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da Agência Folha
A prefeita de Florianópolis, Ângela Amin (PP), disse hoje que nunca houve discussão anterior sobre uma eventual fragilidade no sistema de fornecimento de energia da ilha de Santa Catarina, onde está localizado o centro administrativo da cidade e do Estado.
"Nunca apareceu [o suposto problema]. Pode ter aparecido em nível técnico. A público e politicamente, nós não tínhamos conhecimento disso", disse a prefeita.
Hoje, após retornar ao município, a prefeita disse que a situação da cidade era "mais grave do que imaginava". Segundo ela, o trânsito estava "bastante complicado", já que o monitoramento do sistema viário estava desativado e havia falta de água no centro da cidade.
A situação foi agravada, segundo ela, pela alta lotação da cidade. Dois grandes eventos levaram à ilha cerca de 10 mil pessoas. "Estamos com 100% da lotação hoteleira", disse Amin.
A prefeita disse que não há como avaliar neste momento os prejuízos. "O tempo é que dirá qual o prejuízo real", disse.
Para ela, a imagem turística de Florianópolis não será abalada com o episódio. Segundo a prefeita, a cidade voltará à normalidade rapidamente. "Isso é coisa rápida. O povo é criativo."
O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) cancelou audiências marcadas na manhã de hoje. À tarde, ele manteve a agenda e viajou para Joinville (195 km de Florianópolis). À noite, ele participaria da abertura dos Jogos Abertos de Santa Catarina, em Blumenau (148 km da capital).
Desde ontem à noite, um grupo de trabalho de emergência --formado por representantes do governo do Estado, da Defesa Civil, da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Forças Armadas, Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e Casan (empresa de distribuição de água)-- está reunido no Palácio da Agronômica, residência oficial do governador, para centralizar as decisões.
Por volta das 18h, o grupo de trabalho anunciou que a operação de emergência estava no ritmo esperado. Porém, não havia garantia de que a ligação iria funcionar de forma adequada. A empresa de eletricidade não sabe ainda o tamanho dos prejuízos causados pelo blecaute.
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