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30/10/2003
-
20h53
TIAGO ORNAGHI
da Agência Folha
O problema de um blecaute em Florianópolis em decorrência de uma falha com as linhas que alimentam a ilha de energia elétrica já era previsto.
Técnicos da Eletrosul (empresa de distribuição de energia elétrica do Sul do país) e da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) sabem que o sistema de transmissão para a ilha não conta com uma alternativa que permita manter a ilha com energia mesmo em caso de acidente com as linhas sob a ponte Governador Colombo Machado Salles.
"O sistema não conta com o que chamamos de n+1. Algo que permita que a transmissão seja mantida e que um acidente como o que ocorreu imponha um blecaute tão longo a Florianópolis", disse diretor-técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio.
Atualmente, existe apenas uma rota de alimentação de energia para a ilha o que torna o sistema vulnerável em casos como esse.
Há pelo menos dez anos, alternativas são estudadas, como a instalação de cabos submarinos para a alimentação da ilha.
Linha suspensa
A Eletrosul, por um pedido do próprio Ministério de Minas e Energia, disponibilizou uma equipe de técnicos para ajudar a Celesc e o governo de Santa Catarina a resolver o problema.
A Eletrosul construiu uma linha suspensa sobre a ponte Governador Pedro Ivo Campos. Técnicos e empresas locais trabalharam durante a madrugada fabricando as peças necessárias à instalação.
Outro problema de transmissão em Florianópolis diz respeito ao envio de energia para as regiões norte e sul, através das duas subestações de distribuições da Celesc que funcionam na ilha.
Mesmo em condições normais, é comum a falta de luz no extremo norte e extremo sul da ilha. De acordo com avaliação da Eletrosul, essas regiões devem ter o restabelecimento da energia elétrica cerca de quatro horas depois do centro.
"Esse blecaute vai fazer com que soluções para a distribuição de energia em Florianópolis sejam discutidas mais a sério. Temos pelo menos dois projetos para melhorar tanto a alimentação da ilha como a distribuição na própria cidade", disse Custódio.
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da Agência Folha
O problema de um blecaute em Florianópolis em decorrência de uma falha com as linhas que alimentam a ilha de energia elétrica já era previsto.
Técnicos da Eletrosul (empresa de distribuição de energia elétrica do Sul do país) e da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) sabem que o sistema de transmissão para a ilha não conta com uma alternativa que permita manter a ilha com energia mesmo em caso de acidente com as linhas sob a ponte Governador Colombo Machado Salles.
"O sistema não conta com o que chamamos de n+1. Algo que permita que a transmissão seja mantida e que um acidente como o que ocorreu imponha um blecaute tão longo a Florianópolis", disse diretor-técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio.
Atualmente, existe apenas uma rota de alimentação de energia para a ilha o que torna o sistema vulnerável em casos como esse.
Há pelo menos dez anos, alternativas são estudadas, como a instalação de cabos submarinos para a alimentação da ilha.
Linha suspensa
A Eletrosul, por um pedido do próprio Ministério de Minas e Energia, disponibilizou uma equipe de técnicos para ajudar a Celesc e o governo de Santa Catarina a resolver o problema.
A Eletrosul construiu uma linha suspensa sobre a ponte Governador Pedro Ivo Campos. Técnicos e empresas locais trabalharam durante a madrugada fabricando as peças necessárias à instalação.
Outro problema de transmissão em Florianópolis diz respeito ao envio de energia para as regiões norte e sul, através das duas subestações de distribuições da Celesc que funcionam na ilha.
Mesmo em condições normais, é comum a falta de luz no extremo norte e extremo sul da ilha. De acordo com avaliação da Eletrosul, essas regiões devem ter o restabelecimento da energia elétrica cerca de quatro horas depois do centro.
"Esse blecaute vai fazer com que soluções para a distribuição de energia em Florianópolis sejam discutidas mais a sério. Temos pelo menos dois projetos para melhorar tanto a alimentação da ilha como a distribuição na própria cidade", disse Custódio.
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