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13/11/2003
-
17h31
da Folha Online
A apuração dos votos da eleição para os nova diretoria do sindicato dos motoristas de São Paulo aconteceu na madrugada desta quinta-feira, no Batalhão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). A chapa 1 (situação) foi a vencedora.
Luiz Gonçalves, filiado à Força Sindical e ligado a Edivaldo Santiago --ex-presidente do sindicato--, venceu a eleição com 15.515 votos. João Delfino, da CUT, ficou em segundo com 7.526 votos e, José Aureliano Ribeiro, recebeu 1.577 votos. O total de votos válidos, segundo o sindicato, foi de 26.452.
As chapas derrotadas devem entrar com pedido de impugnação da eleição. Os membros das chapas acusam a situação de descumprir normas estabelecidas pela Justiça, de fraudar o processo eleitoral e de não usar as urnas oferecidas pela Justiça Eleitoral.
Segundo a CUT, no domingo, a chapa da situação proibiu membros das outras chapas de entrar na sede do sindicato para vistoriar o local onde as urnas eram guardas.
A posse da nova direção está marcada para 12 de dezembro.
Eleição cancelada
No dia 2 de outubro a Justiça havia suspendido a eleição para a nova diretoria do sindicato assim como todos os "efeitos da assembléia", realizada pela categoria no dia 18 de setembro, onde uma comissão havia sido eleita para organizar as eleições.
A liminar havia sido pedida por sindicalistas da oposição à atual diretoria, alegando que houve fraude na eleição que formou a comissão responsável pelo pleito.
Crise
A Justiça Federal decretou, em maio, a prisão do presidente da entidade, Edivaldo Santiago, e outros sindicalistas.
Eles são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte.
Santiago foi libertado no dia 15 de outubro, quando teve a prisão preventiva revogada pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Ele é acusado ainda de participar da morte de Maurício Alves Cordeiro, presidente do sindicato dos condutores de Guarulhos, em novembro de 2001.
Especial
Saiba mais sobre a crise no transporte de SP
Chapa da situação vence eleição no sindicato dos motoristas
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A apuração dos votos da eleição para os nova diretoria do sindicato dos motoristas de São Paulo aconteceu na madrugada desta quinta-feira, no Batalhão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). A chapa 1 (situação) foi a vencedora.
Luiz Gonçalves, filiado à Força Sindical e ligado a Edivaldo Santiago --ex-presidente do sindicato--, venceu a eleição com 15.515 votos. João Delfino, da CUT, ficou em segundo com 7.526 votos e, José Aureliano Ribeiro, recebeu 1.577 votos. O total de votos válidos, segundo o sindicato, foi de 26.452.
As chapas derrotadas devem entrar com pedido de impugnação da eleição. Os membros das chapas acusam a situação de descumprir normas estabelecidas pela Justiça, de fraudar o processo eleitoral e de não usar as urnas oferecidas pela Justiça Eleitoral.
Segundo a CUT, no domingo, a chapa da situação proibiu membros das outras chapas de entrar na sede do sindicato para vistoriar o local onde as urnas eram guardas.
A posse da nova direção está marcada para 12 de dezembro.
Eleição cancelada
No dia 2 de outubro a Justiça havia suspendido a eleição para a nova diretoria do sindicato assim como todos os "efeitos da assembléia", realizada pela categoria no dia 18 de setembro, onde uma comissão havia sido eleita para organizar as eleições.
A liminar havia sido pedida por sindicalistas da oposição à atual diretoria, alegando que houve fraude na eleição que formou a comissão responsável pelo pleito.
Crise
A Justiça Federal decretou, em maio, a prisão do presidente da entidade, Edivaldo Santiago, e outros sindicalistas.
Eles são acusados, entre outros crimes, de receber propina de empresários para incentivar a categoria a fazer paralisações. As greves seriam um meio de pressionar a prefeitura a conceder subsídios ou aumentar a tarifa do transporte.
Santiago foi libertado no dia 15 de outubro, quando teve a prisão preventiva revogada pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Ele é acusado ainda de participar da morte de Maurício Alves Cordeiro, presidente do sindicato dos condutores de Guarulhos, em novembro de 2001.
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