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27/11/2003
-
23h05
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
Os madeireiros de Altamira (no sudoeste do Pará) prometeram nesta quinta-feira a representantes do governo federal uma trégua até a próxima terça-feira nas manifestações que bloquearam estradas e o acesso aos prédios do Incra e do Ibama.
Até lá, os dois órgãos devem apresentar, em uma reunião em Belém, uma contraproposta para as reivindicações, entre elas, a liberação de planos de manejo suspensos por irregularidades, negociações nas multas que totalizam R$ 1,5 milhão e regularização de terras pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Desde a semana quando o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aumentou a fiscalização contra os desmatamentos e exploração ilegal de madeira na região.
Cerca de 3.000 trabalhadores de madeireiras foram mobilizados para protestar contra a fiscalização. Eles tomaram os prédios do Ibama e do Incra, além de bloquear a rodovia Transamazônica, que foi liberada à 0h desta quinta-feira. Segundo Itemar Rodrigues de Souza, líder do Movimento Transamazônica Também é Brasil, cem empresas estão paradas em 11 municípios, em razão da fiscalização.
Durante a crise, o Ibama denunciou que funcionários públicos estavam ameaçados de sequestros pelos madeireiros. Em Porto de Moz, a 15 horas de viagem de barco e carro de Altamira, madeireiros também protestaram contra a fiscalização, a criação de duas reservas extrativistas e a presença dos ambientalistas do Greenpeace.
"O Greenpeace não participa de nenhuma ação do Ibama. Vamos continuar com a fiscalização nos planos de manejo", disse Tasso Rezende de Azevedo, do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, que esteve nesta quinta-feira em Altamira.
Madeireiros de Altamira (PA) prometem trégua ao governo federal
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da Agência Folha, em Manaus
Os madeireiros de Altamira (no sudoeste do Pará) prometeram nesta quinta-feira a representantes do governo federal uma trégua até a próxima terça-feira nas manifestações que bloquearam estradas e o acesso aos prédios do Incra e do Ibama.
Até lá, os dois órgãos devem apresentar, em uma reunião em Belém, uma contraproposta para as reivindicações, entre elas, a liberação de planos de manejo suspensos por irregularidades, negociações nas multas que totalizam R$ 1,5 milhão e regularização de terras pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Desde a semana quando o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) aumentou a fiscalização contra os desmatamentos e exploração ilegal de madeira na região.
Cerca de 3.000 trabalhadores de madeireiras foram mobilizados para protestar contra a fiscalização. Eles tomaram os prédios do Ibama e do Incra, além de bloquear a rodovia Transamazônica, que foi liberada à 0h desta quinta-feira. Segundo Itemar Rodrigues de Souza, líder do Movimento Transamazônica Também é Brasil, cem empresas estão paradas em 11 municípios, em razão da fiscalização.
Durante a crise, o Ibama denunciou que funcionários públicos estavam ameaçados de sequestros pelos madeireiros. Em Porto de Moz, a 15 horas de viagem de barco e carro de Altamira, madeireiros também protestaram contra a fiscalização, a criação de duas reservas extrativistas e a presença dos ambientalistas do Greenpeace.
"O Greenpeace não participa de nenhuma ação do Ibama. Vamos continuar com a fiscalização nos planos de manejo", disse Tasso Rezende de Azevedo, do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, que esteve nesta quinta-feira em Altamira.
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