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30/11/2003
-
22h05
ALESSANDRA KORMANN
da Agência Folha
Um padre de Sorocaba (SP) acusado de pedofilia foi preso no final de semana. Alfieri Eduardo Bompani, 58, se entregou no sábado à polícia, acompanhado de seu advogado.
Ele estava foragido havia dois meses, quando a Justiça decretou a sua prisão temporária, a pedido da Promotoria da Infância e Juventude de Sorocaba.
No ano passado, ele ficou preso por cerca de um mês, acusado de atentado violento ao pudor contra cerca de dez menores, com idades entre 9 e 17 anos, que eram atendidos por ele em suas obras assistenciais.
Além dos testemunhos dos garotos, foi apreendido um diário, em que ele descreveria comportamentos similares aos relatados pelas supostas vítimas. Também foram apreendidas fotos e três fitas de vídeo. Na ocasião, a Justiça revogou a sua prisão, mas o inquérito continuou tramitando em sigilo. A Promotoria pediu novamente a prisão do padre, pois teriam surgido novos indícios contra ele.
O advogado do padre, Abramo Rubens Cuter, diz que seu cliente afirma que é inocente. "Ele não estava fugindo, estava em casas de amigos na região, em Boituva, Salto. Eu o havia aconselhado a ficar afastado, mas ele mesmo quis se apresentar para provar a sua inocência, senão sempre ia ficar no ar a presunção de sua culpa."
Cuter diz que o padre está triste. "Ele está enfrentando tudo isso com uma coragem impressionante e diz que não teme nada."
Dos meninos que dizem ter sofrido abuso por parte do padre, pelo menos três viviam em uma chácara em Salto de Pirapora, cidade vizinha a Sorocaba, mantida pelo padre para auxiliar na recuperação de viciados em drogas.
Outra suposta vítima, um menino de 11 anos, foi deixado pela mãe na casa paroquial para que ele o auxiliasse nos estudos. Outro garoto, que tinha leve problemas mentais, também morou com o padre na casa paroquial por quatro meses quando tinha 13 anos.
Padre acusado de pedofilia se entrega em Sorocaba
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da Agência Folha
Um padre de Sorocaba (SP) acusado de pedofilia foi preso no final de semana. Alfieri Eduardo Bompani, 58, se entregou no sábado à polícia, acompanhado de seu advogado.
Ele estava foragido havia dois meses, quando a Justiça decretou a sua prisão temporária, a pedido da Promotoria da Infância e Juventude de Sorocaba.
No ano passado, ele ficou preso por cerca de um mês, acusado de atentado violento ao pudor contra cerca de dez menores, com idades entre 9 e 17 anos, que eram atendidos por ele em suas obras assistenciais.
Além dos testemunhos dos garotos, foi apreendido um diário, em que ele descreveria comportamentos similares aos relatados pelas supostas vítimas. Também foram apreendidas fotos e três fitas de vídeo. Na ocasião, a Justiça revogou a sua prisão, mas o inquérito continuou tramitando em sigilo. A Promotoria pediu novamente a prisão do padre, pois teriam surgido novos indícios contra ele.
O advogado do padre, Abramo Rubens Cuter, diz que seu cliente afirma que é inocente. "Ele não estava fugindo, estava em casas de amigos na região, em Boituva, Salto. Eu o havia aconselhado a ficar afastado, mas ele mesmo quis se apresentar para provar a sua inocência, senão sempre ia ficar no ar a presunção de sua culpa."
Cuter diz que o padre está triste. "Ele está enfrentando tudo isso com uma coragem impressionante e diz que não teme nada."
Dos meninos que dizem ter sofrido abuso por parte do padre, pelo menos três viviam em uma chácara em Salto de Pirapora, cidade vizinha a Sorocaba, mantida pelo padre para auxiliar na recuperação de viciados em drogas.
Outra suposta vítima, um menino de 11 anos, foi deixado pela mãe na casa paroquial para que ele o auxiliasse nos estudos. Outro garoto, que tinha leve problemas mentais, também morou com o padre na casa paroquial por quatro meses quando tinha 13 anos.
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